O ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) coloca a Enel Goiás novamente nas piores posições entre as distribuidoras do país. Segundo a reguladora, a fornecedora do estado é a terceira pior do Brasil.
A Aneel avaliou 29 companhias de distribuição. Enel e Celg, somadas, estão nas três últimas colocações há nove anos consecutivos. Vale ressaltar, porém, que o desempenho da empresa é o melhor em dez anos.
Entre os índices avaliados estão as interrupções no fornecimento de energia (DEC) e a frequência (FEC). No país, a média de tempo sem eletricidade foi de 11,5 horas em 2020. Em Goiás, foram 17,03 horas no mesmo período. O teto estipulado pela Aneel era de 12,95 horas.
A FEC melhorou seu índice, mas a Enel Goiás segue abaixo da média nacional, de 6,03 interrupções por consumidor. No estado, esse índice foi de 9,61. O limite foi de 9,89.
De acordo com as regras da Aneel a Enel teria que pagar compensações de R$ 66,401 milhões aos consumidores goianos em 2020. Por violar esse limite por mais de dois anos consecutivos, a empresa também não pode distribuir proventos em valor superior ao mínimo legal definido pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Em nota, a Enel destacou a melhoria nos serviços e afirmou que investiu mais de R$ 3 bilhões em três anos. Segundo a empresa, foram erguidas 12 novas subestações, além de ampliação e modernização de 93.
A distribuidora afirma ainda que instalou 5,6 mil equipamentos de telecontrole para realizar gestão remota da rede e restabelecimento rápido de serviço em casos de interrupção. A Enel alega também que reforçou em 136% as equipes de campo para atendimento ao cliente.
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