07 de agosto de 2024
Obstáculos • atualizado em 22/03/2022 às 08:20

Encontro de Mendanha com Bolsonaro não foi institucional e nem passou por aliança, avalia Major Vitor Hugo

Major Vitor Hugo garante o lançamento de sua pré-candidatura no próximo domingo
Gustavo Mendanha tenta se filiar ao PL e ter apoio do presidente da República, mas esbarra no deputado federal Major Vitor Hugo (Foto: Montagem)
Gustavo Mendanha tenta se filiar ao PL e ter apoio do presidente da República, mas esbarra no deputado federal Major Vitor Hugo (Foto: Montagem)

Prestes a ter sua pré-candidatura ao Governo de Goiás formalizada no próximo domingo (27), o deputado federal Major Vitor Hugo tem reunido forças para mostrar que, para além de ser o nome que representará o bolsonarismo no estado, também trás consigo a renovação política que o eleitorado tanto pede. Seu concorrente mais próximo – que flerta apoio do presidente da República, – o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, tem traços da ‘velha política’, por isso, não deve ter seu nome levado em conta por eleitores de Jair Bolsonaro. A fala foi dada nesta segunda-feira (21/03) em entrevista ao Diário de Goiás.

Na realidade, Major Vitor Hugo vê a aproximação que Gustavo Mendanha teve com o presidente Jair Bolsonaro, repercutida ao longo do final de semana nas redes apenas como eleitoreira. O encontro, inclusive, ao lado de parlamentares goianos, não teve sequer ares institucionais. “Olha, na verdade não houve uma agenda propriamente dita do Gustavo que é o presidente. Era uma era uma um evento de filiação, tinha vários deputados federais e outros pré-candidatos filiados que estavam se filiando ao PL e o Gustavo foi com um grupo de pessoas que queriam ter acesso ao presidente. Queriam tirar uma foto com ele”, pontua.

O deputado federal enxerga com preocupação a ‘guinada à direita’ que Mendanha deu ao longo dos últimos tempos. “Agora ele está firme aí dizendo que independente de ser apoiado ele vai apoiar o presidente, mas eu vejo a repercussão nas redes dele porque que eu sempre falei que ele tinha uma tendência ou tem uma tendência de esquerda porque até coligado formalmente na eleição e na sua reeleição com partido de esquerda como o PT, PCdoB, PTB, PSDB, PDT e inclusive já com o governo Bolsonaro em curso durante reeleição há um ano e pouco atrás ele coligou com partidos de esquerda”, pontuou. 

Major Vitor Hugo então avalia que Mendanha tem aproximado do presidente ‘por conveniência’. “Então pra mim mostra uma uma visão pragmática da política de que é o poder pelo poder e que é são as alianças que forem mais convenientes no momento.”, pontuou. Essa atitude, dá a Mendanha características da ‘velha política’ que o eleitor bolsonarista deve se afastar e se coloca no perfil ideal como candidato ao Governo de Goiás.

“Se Goiás quer uma renovação real, o pré-candidato ideal sou eu. As práticas do passado que o Gustavo tem mostrado de se aliar a qualquer partido que lhe dê apoio, inclusive à esquerda, isso é uma prática clara de um partido que tem raízes fortes na origem do centrão que é o partido que ele sempre foi e que não se importa com a ideologia vigente. Se quiser apoiar, ele trás para dentro do time como ele fez com o PT, PCdoB, PSB e PDT. Isso não é a política nova que os brasileiros querem. Isso é política velha”, destaca colocando também ao governador Ronaldo Caiado e ao ex-governador Marconi Perillo no mesmo balaio. “Um vive a política e antes de ocupar o cargo de governador atuou muitos anos em Brasília. O outro governou o Estado por quatro vezes”, pondera Major Vitor Hugo.

Gustavo Mendanha na foto: sem sinalização de aliança, avalia Major Vitor Hugo

Filiação de Major Vitor Hugo ao lado do presidente com lançamento da pré-candidatura

No evento do próximo domingo (27) quando formalizará sua filiação ao PL, Major Vitor Hugo fará junto ao presidente da República, Jair Bolsonaro que também lançará formalmente sua pré-campanha à reeleição à presidência. Apesar do deputado federal aparecer em algumas pesquisas atrás do pré-candidato petista em Goiás, Wolmir Amado, isso não o abala. Ele também cravará o lançamento de sua pré-candidatura. “Pesquisas eleitorais são muito imprecisas para não dizer que podem em sua grande medida terem problemas de direcionamentos”, pondera.

Nessa toada, diz que não quer criticar o presidente do PL em Goiás, Flávio Canedo, para evitar animosidades, mas responde quando o dirigente estadual do partido diz que o deputado federal Major Vitor Hugo precisa ter ‘musculatura política’ se quisesse concorrer ao Palácio das Esmeraldas. “O resultado e a densidade eleitoral não podem ser medida. O próprio Flavio Canedo foi candidato em Caldas Novas onde ele e a Magda são proeminentes e ele não se elegeu. Isso quer dizer que ele não pode se candidatar a outros cargos e não ser vitorioso? Vai depender do que ele construiu, da idoneidade… Das pessoas verem isso”, destacou.

Major Vitor Hugo diz que até poderia tecer críticas aos mandatários da legenda em Goiás, mas prefere ir para o campo da ‘razoabilidade’. “Quando ouço uma crítica do Flávio Canedo eu tenho evitado fazer críticas, até poderia fazer críticas contundentes. A ele e a Magda. Mas eu acho que a gente tem por conta minha filiação ao PL pelo qual vou fazer nessa semana. Temos que manter uma razoabilidade das críticas para que possamos poder caminhar juntos na sequência”, pontua.

O deputado federal considera-se preparado e no momento certo para lançar sua pré-candidatura. Diz que em quatro anos fez e conhece mais por Goiás do que o prefeito de Aparecida. “Gustavo Mendanha tem uma atuação que surfou muito na onda do Maguito que foi quem fez a prefeitura dar um salto quem fez Aparecida de Goiânia ser o que ela é hoje. E as ações dele são muito localizadas ainda no município. O que ele fez pra ajudar os demais duzentos e quarenta e cinco municípios de Goiás? Então são essas comparações objetivas né? E a minha relação com o presidente da república pode ajudar muito Goiás a avançar em uma série de pautas. Eu tenho certeza absoluta um governador ou uma relação de amizade real que não foi não está sendo construído agora por causa da política é algo que precede eh a eleição do presidente Bolsonaro e a minha eleição isso pode trazer benefícios muito claros até de acesso mesmo ao presidente acesso aos ministros de estado conforme já vem repercutindo no mandato agora.” 


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