19 de novembro de 2024
Goiânia • atualizado em 12/07/2020 às 21:41

Empresários prontos para abrir comércio com responsabilidade para evitar novo fechamento

Novo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiochi. (Foto: Diário de Goiás)
Novo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiochi. (Foto: Diário de Goiás)

Com o iminente decreto que permitirá a retomada de atividades comerciais, com alguns limites, em geral a partir da próxima terça-feira (14/07) os empresários comemoram. Após mais de 100 dias fechados, a tendência é que por ora, apenas eventos e clubes fiquem de fora do novo decreto. O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás, Marcelo Baiocchi, em entrevista ao Diário de Goiás tece comentários sobre o documento que deverá ser em decreto do governador Ronaldo Caiado e do prefeito de Goiânia Iris Rezende. “É muito importante que todos os empresários estejam conscientes e imbuídos de investir em segurança”, salienta.

Baiocchi comenta que para as atividades comerciais possam voltar a é necessário a colaboração de todos os empresários, mas também do apoio do poder público. “Isso vai depender sem dúvida nenhuma dos investimentos do poder público, depende deles, a disponibilidade de leitos e a infra-estrutura da saúde, mas também da responsabilidade de nós empresários na condução dessa abertura e muito importante que todos os empresários estejam conscientes e imbuídos de investir em segurança dentro de suas lojas, em suas empresas” pontuou.

Segundo Marcelo, não houve nenhuma imposição dos empresários para que o decreto fosse colocado em voga. Baiocchi menciona que os próprios segmentos estabeleceram seus protocolos. “O que foi estabelecido e o que está muito claro são os protocolos para abertura. Esses protocolos, a grande maioria deles, foram desenvolvidos, ofertados e protocolados pelos próprios segmentos. Cada segmento fez o seu: academias, bares, restaurantes, hotéis e todos os demais. Iremos seguir aquilo que está no decreto e no que foi divulgado até agora”, menciona.

Ao que está sendo comentado, a partir de agora, as academias – que não haviam sido liberadas até então – poderão ser reabertas, assim como os bares e restaurantes. Faltará no entanto, os eventos de entretenimento como festas e shows além dos clubes. “Parece que alguns segmentos que ainda estão de fora são as feiras especiais e de uma forma geral, eventos: casas de festas, clubes. Essa questão parece-me que ainda não será contemplado. Mas será objeto de continuar na mesa de diálogo, discussão para ofertarmos condições segura para que volte a funcionar também.” pontua.

Baiocchi não demonstra preocupação com a possibilidade de fechamento total num futuro, como possivelmente alguns ventilam. Para ele, o poder público já anda trabalhando para tratar os possíveis contaminados com a covid-19, providenciando leitos de UTI para atender aqueles que venham a ser acometidos pelo novo virus.

“Pelo que nós temos visto as declarações principalmente da SES-GO haverá um incremento muito grande de leitos para atender esse pico esperado. A própria Prefeitura de Goiânia tem divulgado também um incremento de leitos em especial UTI’s, então pensamos que havendo incremento da rede de saúde para enfrentar o pico e todos os segmentos do comércio e aí todos: indústria, serviços, turismo vão ter que fazer sua cota-parte e investir em segurança para os clientes e funcionários dentro dos seus estabelecimentos eu entendo que não haverá necessidade de um novo fechamento mas sim, em um novos investimentos para enfrentarmos isso com muita segurança”, conclui.


Leia mais sobre: Destaque 2 / Goiânia / Política