12 de setembro de 2024
Discordâncias • atualizado em 15/11/2022 às 19:22

Empresários organizam manifestação contra alteração de nome da Avenida Castelo Branco

Proposta de vereador prevê a mudança do nome da Av. Castelo Branco em homenagem ao ex-prefeito Iris Rezende
Mudança de nome da avenida pode trazer transtornos ao comércio local.Foto: Prefeitura de Goiânia
Mudança de nome da avenida pode trazer transtornos ao comércio local.Foto: Prefeitura de Goiânia

Empresários que têm lojas na Avenida Castelo Branco pressionam vereadores contra a mudança do nome da via em homenagem proposta pelo vereador Clécio Alves (Republicanos) ao ex-prefeito de Goiânia e ex-governador Iris Rezende Machado.

Eles prometem mobilização nesta quarta-feira (16/11) em frente à Câmara dos Vereadores. De acordo com eles, a perda do nome de referência poderá comprometer o comércio legal. “A cidade perde renda, empregos e arrecadação”, pontua a organização do boicote.

Os empresários também argumentam que há outras homenagens em tramitação, como o Memorial Iris Rezende e a alteração do nome da Avenida Perimetral Norte ao político. De acordo com eles, não há “transtornos a terceiros” nesses projetos.

De acordo com os organizadores, a Castelo Branco já é o “maior shopping a céu aberto para o agro do Brasil” e a mobilização será para manter o nome. Eles citam o impacto que poderia se ver em outras vias importantes para a cidade.

“Importantes centros comerciais sofrem grandes perdas com mudanças de nomes pelos quais são muito conhecidos. Ex. 44, Castelo Branco, 24 de Outubro, 85, Anhanguera, T-9, Cesar Lattes, Pio XII etc etc”, destaca.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia debateu, em setembro deste ano, a alteração do nome. Uma matéria semelhante, aprovada pela Câmara em dezembro de 2021, já teria sido vetada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sob alegação de que haveria necessidade da apresentação de abaixo-assinado dos moradores para realização da mudança.

Na época, a Prefeitura de Goiania justificou que “as alterações nas vias causam transtornos à população e às empresas, ocasionando burocracia e gastos, com atualização dos imóveis no Registro de Imóveis, Correios, Enel, Saneago, órgãos municipais, estaduais, federais e internacionais, no que se refere à importação/exportação e à correção de placas de endereço pelo órgão municipal”, argumentou.


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