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| Em 4 anos atrás

Em sabatina, Francisco Junior promete facilitar vida de empreendedores: ‘A prefeitura não gosta do investidor’

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O deputado estadual Francisco Júnior (PSD) se coloca pela segunda vez à disposição da população goianiense para se eleger ao Paço Municipal durante a próxima legislatura. Em 2016, com pouco mais de 63 mil votos e 9,31% dos votos válidos ficou em 4º lugar na disputa. O início da caminhada com a formalização da pré-candidatura ganho um episódio nesta segunda-feira (31/08). Inaugurando a série de web-sabatinas organizada pela Fecomércio, Junior teve oportunidade de expor suas propostas e ideias por aproximadamente 40 minutos no Teatro Sesc, no centro de Goiânia.

Formado em Direito pela Universidade Católica de Goiás em 1996, pós graduado em Relações Internacionais-Mercosul, Francisco Júnior falou sobre as especulações em torno do seu companheiro de legenda, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) que ao longo dos últimos dias exponencial uma possibilidade de puxar o tapete amigo e se colocar como candidato à Prefeitura. Cardoso estava na plateia, prestigiando o correligionário. “O senador Vanderlan não é apenas um bom candidato a prefeito de Goiânia. Ele é um bom candidato para governador, é um excelente senador, é um quadro muito especial que nós temos. E nós não queremos de forma alguma gerar algum tipo de conflito. Ao contrário queremos somar as qualidades de todos e tomar uma decisão: é consistente, séria e é comprometida com a cidade de Goiânia”, pontuou.

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Também não poupou críticas à atual gestão. Sem citar o nome de Iris Rezende (MDB) ressaltou que a atual gestão afasta o possível investidor e o empresário. Na visão de Francisco Júnior, o governo atual penaliza e afasta aqueles que desejam empreender. A pandemia, claro, não foi deixada de lado. 

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Em função da pandemia o comércio de bens, serviços e turismo esteve fechado por quatro meses em Goiânia. O setor de eventos ainda não voltou as atividades impondo enormes perdas ao turismo. O ano que vem, quando o próximo já tiver tomado posse os efeitos da pandemia ainda serão sentidos, sob todos os setores. Que medidas e investimentos o senhor pretende implantar caso eleito para fomentar a retomada da economia, em especial, o setor do comércio, haja vista as limitações impostas ao município?

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FJ: Primeiro eu gostaria de cumprimentar. Antes de responder eu gostaria de parabenizar a Fecomércio, pela organização. Dizer que estamos aqui em total segurança e atitudes como esta, promover um debate em um diálogo democrático, eu acredito que estenderá a segurança para toda a cidade de Goiânia. 

A pandemia ela veio como um grande vendaval e expôs uma série de problemas e acelerou uma série de dificuldades na cidade, no Brasil e no mundo. Mas ela não veio inventar problemas. Lamentávelmente, há quatro meses o setor de comércios e serviços sofre. Mas ele sofre de forma acelerada aquilo que já vinha sofrendo. Mas ele sofre de forma acelerada, aquilo que já vinha sofrendo. Ele não sofre pela presença da pandemia. Ele sofre pela ausência de projetos. Ausência de segurança política. Ausência de um bom projeto e um bom apoio que a prefeitura pudesse dar. E nesse momento fazemos escola e história com a pandemia. Não podemos repetir os mesmos erros. Me foi perguntado o que um novo gestor a partir de primeiro de janeiro poderá apresentar para que o setor de comércios e serviços se recupere de forma mais rápida. 

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Na minha opinião muitas coisas precisam ser feitas. Nós teremos a oportunidade de discorrer sobre cada uma delas. Mas uma é fundamental e importante. Uma mudança de mentalidade. Goiânia precisa de uma gestão que diálogo e que não obrigue um setor tão importante como o comércio já que Goiânia é uma cidade essencialmente de comércio e serviço é um absurdo poder ter essa entidade [Fecomércio] ter que entrar com uma ação na Justiça para poder trabalhar. Não tem diálogo.

É necessário uma mudança de mentalidade. É necessário diálogo, governança e políticas claras com transparência. Precisamos de um projeto que deixe claro o que acontece hoje e nos próximos 10, 20, 30 anos. É o caso da 44 que tem uma importância para a economia hoje fundamental e vive sob total insegurança, ameaçando inclusive não os comerciantes da 44, mas os da Feira Hippie que estão no mesmo ambiente. Ameaçando inclusive de mudar de lugar e ir para outro município. Estão negociando com o município de AParecida de GoiÂnia que tem tido um comportamento mais aberto de mais diálogo e democrático. Então, é fundamental que tenhamos trÊs situações que eu posso adiantar desde já: uma mentalidade e gestão que promova o diálogo. Que insira a metrópole de Goiânia no século 21 entendo que, a função do poder público é dar condições para que a iniciativa privada desenvolva e gere oportunidades. O segundo ponto é transformar isso em situação de transparência e segurança jurídica. É necessário que se escreva e se gere uma relação de confiança. 


Hoje lamentavelmente, a confiança do investidor, empreendedor e trabalhador. Daquele que tira a sua subsistência do município de Goiânia, ela está afetada pela forma como ele vem sendo tratado. É necessário uma relação de confiança que seja expressada no ambiente de segurança jurídica. Por fim, que tenhamos bons projetos e programas que sejam desenvolvidos num programa de governança e de parceria onde a iniciativa privada tenha voz e vez. E a Prefeitura e a gestão do município dÊ as condições necessária e invista na infra-estrutura necessária com agilidade, segurança e deixe a iniciativa privada coordenar. 

Goiânia tem sido administrada de uma forma que expulsa o investir da cidade. É necessário que tenhamos essa segurança jurídica uma reforma tributária. Tenhamos bons projetos e discutimos com o setor mas também que abramos oportunidades nos três níveis do investimento: setor primário, terciário e secundário.
Que possamos ter polos industriais, pólos de governo, que possamos gerar toda a cadeia de desenvolvimento e consumo na cidade de forma sustentável sem dúvidas, mas é fundamental que assumamos o nosso lugar como metrópole regional. Goiânia é uma cidades mais importantes do Brasil, mas ela se comporta de forma tímida, pouco ousada e sem oportunidade.

Goiânia não é uma cidade isolada. Além de ser uma metrópole regional e já com vocação nacional ela também está e é o centro econômico nervoso de um grande conglomerado de municípios. Como o senhor pretende trabalhar essa integração dos municípios de forma a estimular o crescimento social e econômico da região em conjunto e em parceria com os municípios?

FJ: Em primeiro lugar é necessário que se tenha diálogo e que se instale a gestão da região Metropolitana, o conselho da região metropolitana que é o Codemetro que inclusive foi reestruturado recentemente na legislatura passada, mas ainda não está em pleno vigor. É necessário que Goiânia, como capital e principal cidade da região metropolitana assuma a liderança. Hoje, nós temos funcionando com dificuldade e a gente tem muitos problemas para resolver com relação a transporte. Mas funcionando de forma metropolitana podemos citar, talvez, a Rede Metropolitana de Transportes – a RMTC – e precisamos reavaliá-la e reestruturá-la e podemos avançar para várias outras ações e Goiânia tem que coordenar isso. Podemos avançar para um reaproveitamento melhor dos resíduos. Podemos avançar sobre uma discussão de um Consórcio do Lixo e dos resíduos. Precisamos fazer uma revisão da água na região Metropolitana. Nós coletamos a água do meia ponte, do João Leite e essa água passa por Goiânia e chega poluída no município vizinho.

É necessário que se faça uma discussão séria, coordenada e organizada. A principal discussão tem que ser a do desenvolvimento sustentável. É a discussão da geração de oportunidades e geração de empregos. É necessário reunir os 20 municípios que compõe a Região Metropolitana e fazermos uma discussão organizada para buscarmos o desenvolvimento e gerarmos emprego de forma ordenada e organizada. É lamentável que uma pessoa tenha que se deslocar tantos quilômetros para estudar, trabalhar e viver. Então é necessário gerar o desenvolvimento e tem de ser democratizado na Região Metropolitana de forma que possamos gerar oportunidade na capital e a oportunidade gerada capital gere consequências de desenvolvimentos em todos os demais municípios. Ações perfeitamente possíveis e estão acontecendo em diversas regiões metropolitanas e Goiânia não pode ficar de fora. É necessário coordenação política, o primeiro ponto: a capital precisa se envolver, se interessar e subir.

Questão metropolitana e a dificuldade na arrecadação. Como equacionar a questão da arrecadação e o estímulo à economia?

Eu prestei vestibular em 1986 e eu lembro de um comentário de um professor que dizia o seguinte: ‘as 20 profissões mais comuns hoje, daqui 20 anos não existiam mais. E as 20 profissões mais comuns daqui 20 anos, ainda serão inventadas’


Isso é verdade. As profissões e aquilo que gera riqueza nos dias de hoje não existiam 20 anos atrás. Curiosamente, o nosso código tributário é da década de 70. Ele não consegue acompanhar o desenvolvimento que existe hoje. É fundamental que nos organizemos e criemos uma política de desenvolvimento. Hoje o que percebemos ouvindo os comerciantes, prestadores de serviço e servidores da Prefeitura é que existe quase um confronto entre aquele que quer investir e a cidade. Ele é impedido de investir. Há uma legislação que não permite. Há uma mentalidade que não permite. É impossível imaginar que uma cidade, uma capital de importância metropolitana tenha sua principal receita naquilo que está estático e não se movimenta que é o imóvel. É fundamental que possamos fazer circular riqueza. Precisamos de política de turismo. Uma política que modernize as cidades. Eu atuo bastante na questão das cidades inteligentes. Temos em Goiânia mais de duas dezenas de Faculdades de Tecnologia. Nós podemos ter aqui toda uma indústria de softwares e tecnologia mas não há estímulo para isso. É fundamental que nós, primeiro, façamos uma revisão da nossa legislação e criemos oportunidade, planos e postura de apoio para estimular, acolher e viabilizar o investimento na nossa cidade e na Região Metropolitana.

São várias ações que nós podemos investir. Podemos trabalhar na questão da moda, carros e veículos. Existe uma quantidade que precisam ser apoiadas e trabalhadas pelo setor público. A iniciativa privada tem a disposição de investir mas precisa sentir segurança e sentir que a gestão e o governante capitaneie isso. É a nossa disposição e é algo que vamos apresentar a medida que formos apresentando as ações do plano de governo. Quero deixar claro a disposição do diálogo e da vontade de fazer Goiânia gerar emprego, gerar desenvolvimento, sem ser da forma que existe hoje onde parece que a Prefeitura e o setor público municipal não gosta do investidor. É justamente o contrário. O bom governo é aquele que cria condições para a sociedade desenvolver e atrapalha menos. Hoje a Prefeitura é muito lembrada com uma legislação arcaica e um pensamento mais arcaico ainda. 

Rech: Como pretende tratar as parceiras público-privadas e a avaliação da utilização delas nos dias atuais?

FJ: O mundo atual é impossível avançar e desenvolver se não tiver as prefeituras. A Parceria Público Privado carece de uma garantia. Quando o município e o Estado gera a oportunidade da concessão e eu vou citar algumas, por exemplo, podemos ter várias oportunidades de concessão e parcerias no município de Goiânia. Mas é necessário que ele gere a segurança jurídica porque a parceria não é realizada por 4 anos. É realizada por 10, 20, 30 anos e é fundamental que se crie as condições necessárias para buscar o investidor. Em qualquer lugar do mundo, o desenvolvimento e o investimento. A realização dessas parcerias é o que mais significativo no desenvolvimento das cidades. Boas parcerias público-privadas tem condição de gerar emprego, resolver a situação do transporte e gerar receita nova para o município porque esse é um aspecto fundamental. Como vamos financiar todos esses investimentos? Gerando condições com criatividade, legalidade e segurança, mas é fundamental que isso aconteça. Essa discussão está bem pautada no Congresso Nacional quando se faz uma rediscussão da legislação de licitações e uma rediscussão das condições para se gerar as PPPs. Eu sou favorável às PPP’s e estimularei isso de todas as formas.


Como avalia a experiência com as Organizações Sociais? Pretende mantê-las?

As Organizações Sociais tem duas boas experiências em Goiânia e podemos avançar muito mais. Elas podem ser entendidas como uma experiência de PPP. No mundo inteiro, todo o mundo desenvolvido, o terceiro setor tem uma importância fundamental. Não será diferente no Brasil, muito menos em Goiânia. Mas volto a insistir nesse aspecto: é importantíssimo que se construa a partir de uma nova mentalidade com segurança para que possamos gerar contratos, parcerias transparentes e que a sociedade tenha total controle do que acontece e duradouras. É fundamental que se tenha toda essa disposição de transparência e segurança jurídica. As Organizações Sociais e o terceiro setor é muito bem vindo e de grande importância também?

É possível fazer a gestão avançar na área da segurança, sem populismo, fortalecendo a Guarda Municipal?

É mais do que possível. É necessário. Você tem dois aspectos da segurança: a necessidade de se melhorar os índices. O resultado da segurança. Mas tão importante quanto é criar o ambiente seguro para a população se sentir segura e que ela possa usufruir da cidade. E esse ambiente seguro, tempos por um lado, desenvolver boas parcerias com a Polícia Militar que é quem realiza o policiamento ostensivo. Qualificar e preparar melhor a Guarda Municipal que tem um papel importantíssimo e ela pode ter essa sua atividade estendida na forma da Lei Federal. É fundamental termos uma Guarda que pode ser armada, treinada e qualificada e tem como desempenhar um papel muito importante. É fundamental ter uma boa relação com a segurança público privada que hoje tem um papel muito importante na segurança dos condomínios, da empresa. E nós precisamos que todas elas interajam com inteligência. E aí nós temos a segurança inteligente onde nós temos que investir na imagem, câmeras de segurança, câmeras inteligentes e é muito importante e possível que se faça. Sem grandes investimentos, já fizemos vários cálculos nessa área e isso tem acontecido no mundo inteiro. Então, esse ambiente seguro onde você faz essa parceria do estado, do município e da iniciativa privada com ferramentas inteligentes. Câmeras, hoje estamos falando na internet das coisas. Quando você tem a inteligência a serviço do ambiente seguro, conseguimos avançar com muita velocidade porque essa tecnologia já existe, os investidores já existem, o que é necessário agora é visão para que possamos juntar todos os atores e possamos avançar e disseminamos essa segurança no comércio, nos parques, no transporte e nos órgãos públicos.

É possível imaginar uma cidade mais acolhedora para o micro e pequeno empresário?

Goiânia tem que se tornar uma cidade de oportunidades. Nós temos com pouco estímulo, se impulsionarmos um pouco, teremos o fomento de empresários, empresas e tecnologia. A economia criativa precisa ser estimulada na cidade. Quero fazer um comentário da importância do sistema S na qualificação desses empresários. O Sistema S tem um papel fundamental precisa ser protegido, defendido e ter parceria com o município. O município tem que se abrir a essas experiências e fomentar a experiência do pequeno e microempreendedor. Ensinar a pescar e não dar apenas o peixe. É o caminho do sucesso e do desenvolvimento.

Como o poder público pode tornar a internet mais acessível?

Distribuindo melhores papeis. A Prefeitura precisa entender que a função dela é gerar infra-estrutura necessária e segurança jurídica. A iniciativa privada é extremamente competente para trazer aquilo que tem de tecnologia e conhecimento de ponta. O governo e município, o Estado, tem muita dificuldade de se manter atualizado no ritmo de mercado. Mas nós temos que dar as condições necessárias para que o empreendedor possa trazer a tecnologia. E temos de ter agilidade para licenciar isso. Precisamos ter a condição necessária para gerar a infra-estrutura mínima e criar as condições. E dar as condições seguras para a iniciativa privada fazer seus investimentos.

Como o pré-candidato Francisco vê as especulações que o candidato do PSD pode ser o Vanderlan Cardoso em Goiânia?

O PSD propõe uma política moderna. Uma política atual de forma verdadeira. E o que quer dizer isso? Diálogo e democracia. O que tem mais moderno no mundo mesmo é diálogo. E o PSD fez um processo de discussão interna, demorado, respeitoso e percebemos que tínhamos um bom problema. O que é isso? Existem alguns partidos que não tem quadros para apresentar e disputar cargos majoritários, cargos importantes. O PSD nesse caso, tem um bom problema. Nessa sala nós temos 4 ou mais que poderiam cumprir perfeitamente esse papel de prefeito de GOiânia. E não apenas de candidato mas de prefeito exercendo um bom governo. Temos aqui o deputado Lucas Calil, VIlmar Rocha, senador Vanderlan. Sem contar que nós temos ainda vereadores competentes, é um bom problema. Nós tomamos uma decisão quanto a isso: nós conversamos e planejaremos a curto e médio prazo. Feito isso nós acordamos internamente que o candidato seria Francisco sem desconsiderar os outros valores que temos. O PSD valoriza muito a unidade por isso todos estamos aqui presentes. Se eu não conseguir, demonstrar pro meu partido que neste momento eu sou a melhor opção, não a única. É importante dizer que eu não sou a única. E nem vou dizer que sou a melhor mas eu sou uma boa opção porque nós chegamos a essa conclusão. Se eu não conseguir convencer o meu partido disso e ele tiver alguma segurança dificilmente eu conseguiria convencer a cidade e eu só teria condições de levar um bom papel se nós tivermos unidos. Então, estamos unidos. Neste momento o que eu posso dizer é que temos concordância de todos e não foi só um gesto de mídia. Assinamos um documento. QUando foi lançada a minha pré-candidatura foi um documento assinado por todas as lideranças importantes. 

Eu quero fazer um destaque: o senador Vanderlan não é apenas um bom candidato a prefeito de Goiânia. Ele é um bom candidato para governador, é um excelente senador, é um quadro muito especial que nós temos. E nós não queremos de forma alguma gerar algum tipo de conflito. AO contrário queremos somar as qualidades de todos e tomar uma decisão: é consistente, séria e é comprometida com a cidade de Goiânia.


Como avalia a resposta que a estrutura de saúde deu nesse momento de pandemia?

A saúde é algo fundamental e é um pilar que temos em qualquer gestão. A pandemia veio como um vendaval e tirou toda a cinza que estava por cima e mostrou a brasa que estava por baixa. Eu lamento constatar e não só eu, a população, percebemos a insegurança. Lamentavelmente, a rede de saúde de Goiânia parece que não estava para enfrentar esse problema. Digo isso pela omissão do município que demorou muito a se manifestar com relação a saúde, percebemos ai a movimentação significativa do Governo do Estado que buscou a Universidade Federal, houve um apoio muito grande de toda bancada de deputados e senadores para prepararmos e terminarmos a nova unidade do Hospital das Clínicas que foi quase todo construído com emendas de deputados federais da bancada de Goiás. Houve um esforço muito grande para buscarmos junto ao Ministério da Saúde para fazermos essa gestão, prepararmos os hospitais e a gente percebe que houve uma morosidade e um afastamento da situação. A Prefeitura de Goiânia se afastou e se ausentou talvez de forma estratégica por reconhecer a dificuldade que ela tinha de enfrentar o problema. Então a gente percebe que a rede de estado em que pese não ser a que dá o primeiro atendimento que são nos CAIS. Quem tomou a frente em toda a ação de combate a covid de Goiás foi a Secretaria do Estado e não a municipal. E ao questionar a secretaria do município temos muitas dificuldades de conseguir as respostas. A gente percebe uma desorganização e um descompromisso e uma omissão. Lamento muito atestar isso.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.