28 de agosto de 2024
Brasil

Em live, Bolsonaro defende Crivella e ataca Rede Globo: “TV Funerária”

Bolsonaro defende Crivella e aproveita para atacar Globo: 'TV Funerária'
Bolsonaro defende Crivella e aproveita para atacar Globo: 'TV Funerária'

Em suas tradicionais lives de quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) saiu em defesa de diversos candidatos à vereador e prefeitos de cidades do Brasil. Além de citar diversos políticos alinhados ideologicamente com sua forma de governar voltou a falar do apoio à Celso Russomanno (Republicanos), em São Paulo e Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio de Janeiro. “No meu entender é um bom candidato […] Tem muito mais coisa positiva do que negativa em seu governo”.

Bolsonaro tomou um copo com guaraná Jesus e citou que conhece Crivella há muito tempo, tendo sido companheiro do prefeito do Rio de Janeiro no Exército. Por fim, aproveitou, sem citar nomes, para tecer críticas à Rede Globo. “[Marcelo] Pegou uma prefeitura arrasada pelo gestor, ‘bom gestor’ que o antecedeu. Aquele ‘bom gestor’… Foi massacrado pela TV Funerária por quatro anos porque ele não deu dinheiro para essa TV.” 

Bolsonaro apresenta candidatos bebendo Guaraná Jesus

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A emissora carioca sempre se posicionou de forma crítica ao governo do bispo licenciado da Igreja Universal expondo denúncias que aconteciam em sua gestão. Recentemente, um caso se tornou emblemático: os “Guardiões do Crivella”. 

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro chegou a deflagrar à época a Operação Freedom, contra funcionários públicos da Prefeitura do Rio de Janeiro suspeitos de crimes contra jornalistas no exercício da função. O caso também é alvo de investigação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que apura se o prefeito Marcelo Crivella montou e manteve um serviço ilegal para cercear a atividade jornalística na porta de hospitais municipais. 

Os funcionários comissionados contratados pela Prefeitura, batiam ‘ponto’ em Hospitais e Postos de Saúde públicos para impedir o trabalho de cobertura jornalísticas de repórteres da Rede Globo. Os “guardiões”, mantinham conversas em grupos de WhatsApp onde monitoravam o trabalho de jornalistas e tentavam fazer com que as “pautas caíssem”, ou seja, não fossem ao ar.



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