O governador Ronaldo Caiado (UB) inaugurou, nesta quarta-feira (9), a ampliação do Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, com 1.600 novas vagas para atender 800 detentos na Casa de Prisão Provisória (CPP) e outros 800 na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG). No evento, Caiado destacou que até abril do ano que vem, estão previstas mais 800 vagas em cidades do interior, totalizando capacidade para 2.400 novas vagas no Estado.
Em conversa com os jornalistas, o governador ressaltou a capacidade do sistema prisional com o final das obras de ampliação e previu mais vagas para o ano que vem. “Nós estamos entregando 1.600 aqui (Complexo Prisional de Aparecida) em 11 meses de obras. Em abril do ano que vem vamos entregar mais 800 no interior, em Caldas novas e Formosa. Nós vamos para 2.400 vagas”, destacou Caiado ao ser questionado sobre os problemas de superlotação.
O diretor-geral da Polícia Penal de Goiás, Josimar Pires, destacou o feito e afirmou que com a ampliação, Goiás sai à frente dos outros Estados. “É um fator histórico e o Estado de Goiás sai líder no Brasil. A ampliação feita com 11 meses de obras, uma obra relâmpago, muito bem executada, com uma qualidade excepcional. Esse é o modelo que nós queremos para os próximos anos nas nossas construções”, apresentou.
O governador detalhou os investimentos na ampliação do Complexo Prisional. “Aqui foram mais de 114 milhões que nós investimos. 110 milhões, com 2 milhões em maquinários, mais ou menos”, detalhou. De acordo com ele, os investimentos também fazem parte das ações de planejamento para segurança pública no Estado.
Quando nós controlamos as penitenciárias nós passamos a ter uma queda vertical na criminalidade. Isto aqui não é escritório de bandido. Não é escritório de faccionado. Isto aqui é para cumprir pena e ser ressocializado.
O governador aproveitou para ressaltar a estrutura empregada no Complexo, para que os espaços sejam usados em atividades voltadas para a ressocialização dos detentos. “Vocês tiveram oportunidade de ver toda a preocupação com o maquinário que existe, mais moderno, com as pessoas podendo trabalhar aqui com dignidade, ao mesmo tempo com celas de altíssima segurança, com padrão que realmente é um padrão que sempre busquei dentro do Estado. A pessoa vai cumprir a pena, mas vai cumprir com aquilo que realmente é dignidade para ele poder também se reinserir”, pontuou Ronaldo Caiado.
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