07 de agosto de 2024
Gigantes antagônicos • atualizado em 27/03/2022 às 10:53

Em Hidrolândia, Perillo mantém discurso de candidato e reforça desejo de debater com Caiado

Apesar do discurso, o ex-governador só definirá candidatura e qual cargo disputará entre junho e julho
Em Hidrolânia, Perillo reforça discurso que eleições em 2022 será a da "comparação"
Em Hidrolânia, Perillo reforça discurso que eleições em 2022 será a da "comparação"

Apesar de dizer que irá bater o martelo com relação a uma possível candidatura às eleições em 2022 apenas em meados do ano, o ex-governador Marconi Perillo, do PSDB, tem cumprido compromissos similares aos de pré-candidatos pelas cidades do interior do estado.  O pontapé inicial foi na capital, mas ontem (26/03), esteve em Hidrolândia com a segunda edição do “Desperta Goiás”, evento promovido pelos tucanos para aproximar o líder da militância peessedebista. 

Com evento cheio de deputados, ex-deputados, prefeitos, vereadores, ex-prefeitos e ex-parlamentares, além de lideranças comunitárias e políticas de diversas regiões do estado, o discurso do tucano era de pré-candidato ao Governo. ““Quero debater olho no olho. Cadê as obras? Cadê as casas? Cadê os programas? Está deixando os hospitais, como o CRER, o HUGOL e tantos outros, definharem por falta de sensibilidade e de amor ao próximo! A infraestrutura de Goiás humilha quem precisa dela hoje. As estradas estão completamente acabadas. Dinheiro não falta. O que falta é vontade política e competência!”, provocou.

Não foi a primeira vez e provavelmente não será a última que o ex-governador chamou o atual governador Ronaldo Caiado (União Brasil) ao debate e indicou que irá concorrer ao Palácio das Esmeraldas. Entretanto, uma aliança com o pré-candidato ao Governo de Goiás, Gustavo Mendanha (sem partido) não está descartada. Também, a inusitada caminhada com o Partido dos Trabalhadores também está no radar, mas corre por fora. O PT deve lançar candidato próprio com o ex-reitor da PUC, Wolmir Amado ao Governo de Goiás.

Marconi Perillo também tem investido na narrativa de que houve perseguição à ele bem como seu grupo das eleições em 2018 até aqui. “Fui massacrado pelos adversários liderados por Caiado, fui humilhado, perseguido como ninguém na história de Goiás, ao contrário das minhas atitudes enquanto governador, que foram republicanas, democráticas, isentas e corretas”, frisou. “É impressionante o que fizeram para tomar o nosso mandato de senador, em 2018. E o que aconteceu de lá para cá? Nada! Agora, essa sujeira que fazem comigo e com nossos governos começa a ser clareada”, disparou. 


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