11 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 25/07/2020 às 15:51

Em Goiás, média móvel de mortes por Covid-19 cresce em julho e passa de 40 pela primeira vez

Covid-19 já vitimou mais de 5 mil goianos. (Foto: US Navy)
Covid-19 já vitimou mais de 5 mil goianos. (Foto: US Navy)

A média de mortes por Covid-19 em Goiás tem subido desde junho e atingiu, pela primeira vez, um número maior que 40 nesta sexta-feira (24). Dados do consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Uol, G1 e Extra, mostram uma tendência de ascensão da epidemia no estado.

Há um mês, a penúltima semana de junho se fechava com uma média de 19,43 mortes pelo coronavírus em território goiano. De lá pra cá, o número mais que dobrou, atingindo 43,14.

Em julho, a tendência de subida foi interrompida ao final de apenas uma semana, em 17 de julho, quando houve um recuou de 33,29 para 30,86 comparando com o dia 10.

O gráfico confirma a previsão de especialistas para um crescimento exponencial da Covid-19 em julho no estado. O secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, chegou a projetar o pico, no início do mês, para entre 22 e 27 de julho. Notas técnicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) também davam conta de um agravamento da epidemia neste momento.

Quarentena intermitente

Os números também mostram que, apesar da tentativa do governo estadual em aumentar o isolamento com a decretação de uma quarentena intermitente de 14×14 dias, as mortes continuaram subindo. No dia 30 de junho, quando o decreto entrou em efeito, a média era de 19,43 óbitos por dia. Após duas semanas, o número chegou a 30.

Uma semana após decretos autorizarem a reabertura no estado e em Goiânia, a média de vítimas no coronavírus atingiu 38,29 na terça-feira (21), seguindo a tendência de alta.

Veja abaixo os dados da média diária de mortes de todas as sextas-feiras nos últimos dois meses

24 de julho: 43,14
17 de julho: 30,86
10 de julho: 33, 29
3 de julho: 25,29

26 de junho: 19,43
19 de junho: 11,86
12 de junho: 5,57
5 de junho: 6,86

Confira o gráfico da epidemia em Goiás, via consórcio de imprensa (com dados da SES-GO)


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