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| Em 3 anos atrás

Em Goiás, gás de cozinha pode chegar a R$ 130 após novo aumento

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O preço do gás de cozinha teve um novo reajuste no último final de semana, passando para 7,2% e tendo um aumento excessivo no valor do botijão de 13 quilos. Com o oitavo aumento anunciado pela Petrobras, em Goiânia o botijão já chega a R$ 120 e em algumas revendas do interior de Goiás já chega a R$ 130, conforme reportagem do jornal O Popular da última quarta-feira (13).

Proprietários de depósitos de gás prevê queda de 50% nas vendas. Com o novo reajuste, o gás de cozinha já custa o equivalente a 11% do salário mínimo. Levando o consumidor a procurar pelo melhor preço e fazer até a famosa ”pechincha”.

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Portanto, para conseguir se manter e como estratégia de economizar o gás de cozinha, consumidores recorrem ao fogão a lenha feito ali mesmo em um pequeno espaço no quintal de casa.

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Segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidos Amplo), o botijão de 13 quilos já chega no reajuste de 29,78% somente este ano para famílias com renda de até 40 salários mínimos. Zenildo Dias do Vale, presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste ( Sinergás) explica que após mais este aumento, em Goiânia o gás de cozinha pode passar dos R$ 120 no interior ser mais que R$ 130. Em janeiro deste ano, o preço no produtor era de R$ 35,49 e até o momento já passou de R$ 50.

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Protesto ao governo

Na manhã da última da última terça-feira (12), um protesto realizado em Goiânia, alertou a população sobre o aumento excessivo no gás de cozinha e os protestantes pediam pela a redução do valor do botijão, que afeta principalmente famílias carentes.

”Tá caro? A culpa é do Bolsonaro”, esta é a ação que foi realizada à comunidade do Jardim Curitiba e uma ocupação no setor Estrela Dalva, região Noroeste da capital. Foram distribuídos 230 botijões de gás com valor a R$ 50 cada, que é o considerado justo pela população.

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O vereador Mauro Rubem (PT) que promoveu este ato com apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP), na ocasião cerca de mil pessoas de baixa renda foram beneficiadas.

Mauro Rubem lembra que, enquanto os acionistas internacionais enriquecem com a venda do petróleo brasileiro, a população do país sofre cozinhando à lenha. De acordo com ele, a próxima etapa do movimento será feita com a venda de gasolina, com o objetivo de forçar o governo federal a mudar a política de preços da Petrobras.

*As informações são do jornal O Popular desta quarta-feira (13).

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.