16 de novembro de 2024
Educação • atualizado em 05/12/2020 às 21:06

Em Goiânia, ministro da Educação defende planejamento para retorno às aulas presenciais

Ministro esteve na capital para inauguração de Cmei, ao lado de Iris e Caiado. (Foto: Leoiran)
Ministro esteve na capital para inauguração de Cmei, ao lado de Iris e Caiado. (Foto: Leoiran)

Em visita a Goiânia neste sábado (5), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, reiterou que o governo federal deseja retomar brevemente as atividades presenciais nas escolas.

Durante evento para inauguração de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) no Jardins do Cerrado IV, ao lado do governador Ronaldo Caiado e do prefeito Iris Rezende, Ribeiro defendeu o posicionamento de volta às aulas presenciais, “mas não a qualquer custo”.

Ele lembrou da portaria publicada pelo Ministério da Educação nesta semana, que determinava o retorno das aulas presenciais para as instituições federais de ensino superior a partir de 4 de janeiro. O MEC, após críticas de entidades de reitores, recuou na obrigatoriedade.

“Estamos agora num momento dessa pandemia, com todo o cuidado. Eu deixei claro através de uma recente portaria que o desejo, o programa de governo é o retorno presencial. Claro, não o retorno inconsequente, não a qualquer custo, não expondo as pessoas mais frágeis, mas temos que apontar o retorno. Precisamos dar um primeiro passo”, afirmou. “Não podemos deixar para o final do ano que vem”, concluiu.

Segundo o ministro, o retorno deve ocorrer, mesmo que seja de forma híbrida, e “sempre com respeito às normas de biossegurança”. Ele garantiu que na próxima semana deve haver uma decisão sobre o tema.

Ribeiro reforçou ainda que há dificuldades de garantir acesso a todos os alunos à internet para que eles possam seguir com atividades remotas. Citou que 114 mil escolas públicas já foram habilitadas no programa que beneficia os estudantes com acesso à rede, mas ainda restam 25 mil. “Estamos trabalhando nisso. Temos apoiado estados e municípios para sanar esse problema”, disse.


Leia mais sobre: / / Destaque / Educação / Política