12 de setembro de 2024
Goiânia

Em Goiânia, ministra Damares lança campanha contra suicídio e automutilação de crianças e adolescentes

Ministra Damares Alves terá relatório sobre o caso João de Deus (Foto Valter Campanato, Abr)
Ministra Damares Alves terá relatório sobre o caso João de Deus (Foto Valter Campanato, Abr)

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves está em Goiânia nesta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), participando do lançamento da Campanha de Prevenção ao Suicídio e Automutilação da Criança e do Adolescente.

“Com relação a automutilação não existe números oficiais porque não era obrigatório a notificação da automutilação. Uma Lei foi aprovada e sancionada este ano e agora é obrigatório a notificação da automutilação, tanto pela unidade de saúde quanto pela unidade de Educação é uma novidade que a Lei trás”, explica Damares.

De acordo com a ministra, no Brasil só era obrigatório a notificação do suicídio, mas a tentativa do suicídio e da automutilação não. “Os números projetados nos assustam, os especialistas alegam que entorno de 20% dos jovens e dos adolescentes do Brasil estão se automutilando. Todos alegam que estão em profundo sofrimento e com dor na alma, o que está causando sofrimento e a dor é que nós estamos buscando saber.  Mas já temos algumas dessas motivações, nós queremos entender todas elas. Somente depois de ter esses dados é que podemos propor políticas públicas eficientes”, esclarece a ministra.

A campanha é nacional, mas será lançada pela primeira vez na cidade de Goiânia. O intuito é conscientizar a população sobre o aumento dos dados em relação ao suicídio e automutilação dos jovens, alertando os riscos e como prevenir.

Homenagem

No evento houve também a entrega da maior honraria da Assembleia Legislativa que é a Medalha do Mérito Legislativo Dr. Pedro Ludovico Teixeira, para os Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, que atuaram na prisão do médium João de Deus, acusado de cometer crimes sexuais, em Abadiânia.

O procurador geral de justiça do MP, Aylton Flávio Vechi, explicou como funcionou a força-tarefa.  “Desde que nós recebemos as informações, as notícias de fato envolvendo crimes praticados pelo João de Deus, em razão da quantidade e da complexidade dos casos e das vítimas residirem em vários Estados desse país e em outros países nós formamos a força-tarefa. Um grupo de promotores de Justiça que vem atuando até esse mês em caráter de exclusividade para apurar, investigar esses crimes e levar o responsável a Justiça”, detalha.

Segundo o procurador, são várias denuncias oferecidas. “São 10 denuncias oferecidas por crimes de natureza sexual e outros crimes também praticados como posse de arma, enfim é uma gama de crimes praticados. Esse grupo tem tende a encerrar suas atividades provavelmente no próximo mês. Embora acompanhe as ações penais que estão tramitando na Justiça”, disse.

Vechi ressalta a gratidão pela homenagem e pelo trabalho concluído. “Recebemos essa homenagem com muita alegria e com muita gratidão. Ser reconhecido por um trabalho feito é uma das sensações melhores que um ser humano pode receber. Nos sentimos agraciados pelo trabalho feito e isso se revela muito importante e que creio que para todo o grupo que está aqui”, conclui.


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