Vítima de ataques e baixarias, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao Senado, reagiu e desabafou sobre os ataques de Jorge Kajuru (PRP) nesta terça-feira. “Ele é o rei da farsa, o rei da tapeação. Ele não é doido nem psicopata como alguns acham. Ele é o rei da malandragem, o pior mau caráter que eu já conheci na vida, o pior canalha, ele é o cara que mente para ele mesmo e acredita na mentira. Um demônio vestido de anjo”, disse Marconi, em entrevista à rádio Sucesso, quando questionado sobre os ataques de Kajuru ao seu trabalho.
“É aquele tipo de gente do faz o que eu mando, mas não faça o que eu faço. Ele deu uma entrevista dizendo o seguinte: ‘No dia em que eu for candidato, não acredite mais em mim, porque eu vou ser ladrão, eu vou roubar da população'”, observou o ex-governador. “Ele é um malandro que nunca trabalhou na vida, que não tem nada de doido nem de psicopata, é um mau caráter que as pessoas precisam conhecer, eu sintetizaria dizendo o seguinte: é um demônio vestido de anjo”, afirmou Marconi.
“Ele não vai roubar, ele já rouba. Quem vivia pedindo dinheiro pro Cachoeira, mentindo que não recebe salário, mas recebe consignado da Câmara de Vereadores. Ele usa a estrutura da Câmara para fazer fake news em relação a mim e à Lúcia Vânia. Quem mente, rouba”, disse Marconi.
Na entrevista, Marconi apresentou suas plataforma de trabalho para o Senado. Afirmou que vai apresentar, entre outros projetos, proposta de redução da estrutura administrativa dos três poderes da República: diminuição do número de cadeiras do Senado e da Câmara dos Deputados em um terço e do número de ministérios. Também defendeu a redução da estrutura do Judiciário.
Marconi disse ainda que vai propor vinculação de ao menos 5% do Orçamento Geral da União para a Segurança Pública. “Os Estados arcam sozinhos com essas despesas hoje, apesar de a União ficar com 72% das receitas e as unidades federadas e os municípios terem de dividir dos 28% restantes. É muito desigual”, disse. Marconi disse ainda que vai defender o deslocamento de pate do efetivo das Forças Armadas para as áreas de fronteira, para coibir o tráfico de armas e de drogas.