Publicidade
Brasil
| Em 8 meses atrás

Em entrevista a canal português, Bolsonaro volta a defender uso da ivermectina no combate à covid-19

Compartilhar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu, neste último sábado (3), uma entrevista ao influenciador português Sérgio Tavares. Na conversa, Bolsonaro retornou a defender o uso da ivermectina no combate à Covid-19. Durante a pandemia, o ex-presidente estimulava a adoção do “tratamento precoce”, que envolvia medicamentos sem eficácia comprovada.

“Por ocasião da pandemia, busquei estudar ao máximo sobre o que estava acontecendo. Cheguei a uma conclusão óbvia: qualquer medicamento ou procedimento, quem tem que decidir são os médicos, e não o Senado Federal ou a Suprema Corte Brasileira”, disse Bolsonaro. Sem apresentar provas, o ex-presidente alegou que a ivermectina, receitada em presídios do País, teria de certa forma impedido os detentos de adoecerem.

Publicidade

Ele também voltou a afirmar que não tomou a vacina contra a covid-19. “Não tomei, pois não foi concluída a última fase (dos testes), e li a bula (do imunizante) da Pfizer”, disse. Porém, o imunizante da Pfizer obteve registros definitivos em órgãos de vigilância em saúde em todo o mundo, inclusive na Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e passou pela última fase dos testes clínicos.

Publicidade

Vale lembrar que o uso da ivermectina segue contraindicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em novembro do ano passado a Organização por meio de diretriz fez forte recomendação contra o uso do medicamento para pacientes com Covid-19 não grave.

Publicidade

Crítica de Bolsonaro ao STF

Durante a entrevista, Bolsonaro também fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ninguém consegue entender como Lula da Silva venceu as eleições”, afirmou Bolsonaro durante a entrevista. Ele chega a afirmar que o Supremo Tribunal Federal (STF) trabalhou com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em “uma gestão para eleger Lula a qualquer preço”.

“A Justiça brasileira, o Supremo Tribunal Federal tirou o Lula da cadeia e depois o tornou elegível. E, depois, o STF, que três dos seus ministros compõem o Tribunal Superior Eleitoral, também trabalharam para eleger Lula”, afirmou o ex-presidente.

Publicidade
Publicidade
Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019