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Goiás - Estado
| Em 4 meses atrás

Em congresso no Espírito Santo, Caiado apresenta os avanços de Goiás nos últimos anos

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O governador Ronaldo Caiado participou, nesta sexta-feira (23), do painel “O Brasil que dá certo” no Congresso Nacional dos Executivos de Finanças (Conef), ocorrido em Vitória, no Espírito Santo. Na oportunidade, o gestor goiano expôs o desenvolvimento do Estado em várias áreas e destacou a importância de os estados buscarem avanços nas áreas prioritárias.

“Precisamos avançar fortemente para sermos competitivos internacionalmente”, conclamou. O evento reuniu executivos de finanças, gestores públicos, empresários, lideranças políticas e econômicas. A eles, Caiado apresentou um “raio-x” de Goiás. “Hoje, temos posição privilegiada nas áreas de educação, social, inovação, segurança pública e saúde, além de um aumento significativo da industrialização. Também avançamos muito na agropecuária. Estamos muito bem localizados geograficamente, e temos crescimento exponencial de prestação de serviço”, elencou.

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O chefe do Executivo goiano relacionou os resultados positivos a uma gestão austera e responsável. “Foi uma mudança substantiva. Saímos de um déficit de R$ 8 bilhões e mais R$ 16 bilhões de dívidas consolidadas. Goiás hoje é um estado totalmente saneado, isso em decorrência do respeito ao dinheiro público, transparência, compliance e também de secretários que são técnicos qualificados”, resumiu.

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No painel, mediado pelo diretor da XP Investimentos Rafael Furlanetti, Caiado dividiu espaço com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que comentou algumas semelhanças entre os estados e seus governantes. A principal, sugeriu, é que ambos possuem a capacidade de governar para todos. “É bom ter a noção de responsabilidade com dinheiro público, e isso não tem a ver com ideologia partidária”, citou.

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O político também disse que, na política, “você ganha se divide”, em referência à importância do trabalho colaborativo e da somatória de forças em prol do bem comum. “É a perenidade de políticas públicas que podem produzir resultados”, pontuou Casagrande.

Presidente do Ibef-ES, Pedro Chieppe, também destacou os avanços conquistados por Goiás sob gestão de Caiado, motivo pelo qual foi convidado para compartilhar sua experiência no painel. “É o governador mais bem avaliado do país, superando os 80%”, mencionou.

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“Ao lado do Espírito Santo, Goiás é referência no combate à violência e com melhores indicadores no Ideb”, disse ele, citando o papel das instituições públicas: “Juntar forças, promover o bom debate e se posicionar, quando necessário, para ajudar o poder público a dar passos para frente, contribuindo na construção de um ambiente social promissor, através de boas práticas dos setores privado e público”, salientou.

Futuro do Brasil

O painel “O Brasil que dá certo” marcou a abertura do Congresso Nacional dos Executivos de Finanças. Na reta final, questionado sobre o futuro do país, Caiado demonstrou preocupação com a “desordem institucional” instalada, que inibe investidores, e com o fato de que as riquezas nacionais, como a exploração do pré-sal, não dão retorno ao cidadão.

“Você não sabe quem manda: se é o presidente da República, o presidente da Câmara, do Senado ou do Supremo. Precisa organizar. Se não tiver um ordenamento, o Brasil não cresce; não tem como crescer com essa situação de queda de braço a todo momento. Enquanto isso, a população está totalmente desassistida, sem saber o que fazer. Temos de resolver muitos problemas imediatos, urgentes, para termos uma previsão de crescimento”, enfatizou.

Na sequência, Caiado participou do podcast “O gestor”, conduzido por Gabriel Feitosa e Bruno Rigamonti, momento em que falou mais detalhadamente sobre como Goiás alcançou posição de destaque nas principais áreas.

“Na política, quando ocupada por homens ou mulheres que têm espírito público, que não usam mandato como balcão de negócios, não estão ali para se beneficiar ou utilizar indevidamente o dinheiro público, você vê que há avanços”, argumentou. O bate-papo também incluiu temas como competitividade, redução da taxa de pobreza e mercado de trabalho.

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