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| Em 12 anos atrás

Vila Nova: Em busca de identidade

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É assim que o Vila Nova começa seu planejamento para a temporada 2013, tentado reaver a identidade do clube. Afinal de contas quando se contrata mais de 50 jogadores em um único ano, sendo que cerca de 15 deles sequer estreou com a camisa colorada, a última coisa que se espera é um elenco que tenha verdadeira identificação com a instituição.

Nesse sentido o Tigrão deu dois passos importantes nas últimas semanas. Primeiro o presidente executivo, Marcos Martinez, declarou que o grupo vilanovense de 2013 deve se composto com algo em torno de 70% por jogadores das categorias de base do clube. E no início desta semana a efetivação de Carlos Eduardo, o Tim, como diretor de futebol colorado.

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Tim tem uma bela história no clube, é dos maiores ídolos produzidos no Onésio Brasileiro Alvarenga, e já enfrentou situações parecidas com a de agora quando era jogador. Além disso, ele não cai de paraquedas no cargo, Tim já foi coordenador das categorias de base e, por último, era o gerente de futebol, ainda por cima é um homem respeitado e bem quisto no mundo do futebol. Tim gosta do Vila, e isso, neste momento, talvez seja a principal característica que o clube precise, de pessoas que certamente trabalharão diuturnamente pelo bem do Vila Nova.

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Quanto a proposta de usar jovens jogadores criados no clube, o colorado tem boas lembranças de quando a diretoria investiu neste trabalho. Em 1995 isso foi feito e, além de ser campeão goiano daquela temporada, o Vila revelou jogadores como o próprio Tim, e os atacantes Roni e Luciano. Em 2005 o fato se repetiu, os garotos foram chamados para salvar o Tigrão, e não decepcionaram, título goiano, o último do clube, e novas revelações como Paulo Ramos e Pedro Júnior, que tinham o hoje diretor Tim como companheiro de time.  

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O próximo passo da direção colorada é definir a comissão técnica, e Tim já admitiu que essa é a sua prioridade. Dentro desse projeto de ter profissionais identificados e comprometidos com o clube o técnico Zé Roberto foi procurado. Zé, que dirigiu o Crac na sua acessão à série C do Brasileirão, foi jogador, treinador da base e do profissional no Vila. Era um bom nome, principalmente dentro da limitação orçamentária do time. O primeiro contato foi feito na semana passada, porém as negociações não evoluíram, e Zé Roberto disse estar “cansado” de esperar pelo Vila. 

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