A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) destacou os motivos pelos quais Aparecida de Goiânia foi escolhida para receber a plenária de discussão do Plano Plurianual Participativo que definirá as políticas públicas para o Governo Federal executadas entre 2024 e 2027: a “deferência do presidente Lula a Maguito”. O município é o único até aqui que não é uma capital de um estado.
“Nada por acaso. A única que não é a capital é Aparecida de Goiás. Todas as outras treze plenárias foram em capitais. Isso é uma deferência do presidente Lula e do Márcio, para que pudessemos fazer na terra de Maguito, de Daniel e de Vilmar”, destacou no começo de seu pronunciamento antes da coletiva de imprensa. “Eu falo emocionada porque acompanhei todo o calvário de Maguito”, completou Simone Tebet.
Ela também diz que o partido prepara o filho do ex-governador de Goiás para os próximos anos .”Estamos preparando Daniel para o futuro”, salientou. “Isso é a cara do governo do presidente Lula. Um governo de frente ampla, onde nós nos unimos em defesa da democracia contra retrocessos, na pauta dos direitos humanos que não nos interessava, de negacionismo à ciência, de negação ao direito de todos os cidadãos e das minorias”, ponderou.
Tebet exaltou as participações emedebistas em Aparecida de Goiânia. “Estar hoje em Aparecida é sintomático porque é uma terra que o MDB sempre teve grande participação e importância”. E também fez menção ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) que só não esteve presente por conta da lesão no pé durante o feriado da semana passada.
Foi aí que mencionou os embates que o governador Ronaldo Caiado travou na Câmara dos Deputados com parlamentares petistas. Era o caso de Márcio Macêdo que hoje ocupa o cargo de ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência. ‘Caiado foi colega de Márcio na Câmara dos Deputados. Como ele disse, faziam os embates democráticos e depois conversavam civilizadamente e foi meu colega senador”, salientou.
Tebet continuou: “Apesar deles estarem em polos diferentes, mas tinham a capacidade de civilizadamente se entenderem e avançar ao defender muitas vezes projetos coincidentes. O Brasil tá precisando disso”, complementou. Embates precisam ser a favor de pautas essenciais no Brasil e não da política rasa onde todo mundo quer ter cliques no celular manchando a imagem de outrém”, concluiu.