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Cidades
| Em 2 anos atrás

Em Anápolis, Caiado diz que, se dependesse dele, reassumiria a Celg

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) disse na noite desta quinta-feira (01/12) em Anápolis, que se pudesse, iria reassumir os serviço de geração e fornecimento de energia elétrica comandando a Celg no lugar da Enel Brasil, que está próximo de ver sua concessão ir para as mãos da Equatorial, numa negociação intermediada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A fala do governador ocorreu durante o evento de lançamento do programa “Anápolis Investe”. Caiado direcionou a fala a empresários que estavam no local. “Vocês viram que eu estava ontem lá na Aneel. Vocês não sabem a luta que eu tenho feito para garantir energia elétrica. Não tem nada mais impeditivo para o desenvolvimento de Goiás do que a falta de energia.”, pontuou.

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Caiado disse que a Enel “não fez jus ao que deveria ao povo goiano” e revelou que dependesse dele, faria como fez com a Saneago. “Vocês sabem: a vontade minha, se fosse me dada essa alternativa, até alguns ainda falavam que era ousadia, mas eu diria que se me dessem oportunidade, da maneira como fizemos e demos conta de fazer com a Saneago eu reassumiria uma Celg no estado de Goiás e mostrar que somos capazes de reestabelecer o bom fornecimento”, destacou.

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O governador também explicou porque não poderia avançar com a reestatização dos serviços. “Isso é uma decisão que não é do governador, nem dos deputados federais, estaduais, nem dos senadores. Isso é uma decisão do governo federal”, disse antes de ressaltar que a negociação deverá ser consolidada já na próxima semana.

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“Disseram tanto a mim como ao vice-governador que na próxima terça-feira, dia 6, a matéria será julgada e a Equatorial assumirá a gestão de energia elétrica”, complementou. Se há garantias que a Equatorial preste um serviço melhor que a Enel? “As pessoas perguntam: e essa empresa que vai entrar? Estamos pedindo que pelo menos seja melhor do que a que estava”, destacou.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.