No dia 27 do próximo mês ocorrem as eleições na Ordem dos Advogados do Brasil seção Goiás. Os três pré-candidatos intensificam ações de corpo a corpo, ou seja, procuram dialogar, apresentando propostas e tentando o convencimento de ideias junto aos colegas.
Os três ainda não podem ser considerados oficialmente como candidatos, de acordo com regulamento interno da OAB. Dentro das limitações legais, os presidenciáveis vão desenvolvendo ações.
O oposicionista Lúcio Flávio Paiva explicou que vêm procurando ouvir dos colegas as demandas. Ele ressalta que uma das principais reclamações é a falta de apoio da Ordem junto a categoria.
“Estamos caminhando bastante, dialogando bastante com a advocacia, ouvindo todos os reclamos, as inconformidades e a sensação que é necessária uma mudança imediata na Ordem. Ela está presente entre os colegas da capital e das subseções. A advocacia está órfã, abandonada pela Ordem. Precisamos imediatamente de um reposicionamento da instituição com a relação ao trato da advocacia”, argumenta.
Já o atual presidente da Ordem e candidato a reeleição, Enil Henrique de Souza Filho, avalia que em termos de números ele não tem muitas propostas a apresentar. Ele destaca que os compromissos que têm sido firmados junto à categoria são claros, objetivos e serão cumpridos.
“A responsabilidade da OAB é muito grande, conhecemos a Ordem. Nós não temos propostas, mas compromissos, com os jovens, com a área trabalhista, com os companheiros do interior. Temos compromissos bem definidos, não são muitos, pois tenho que fazer compromissos exequíveis e não propostas que se perdem ao longo do tempo”, ressalta.
Enil Filho também tem feito trabalho junto às subseções no sentido de buscar mais apoio. Para ele a responsabilidade da OAB não é somente como os advogados, mas também com a sociedade.
O representante do grupo OAB Forte, Flávio Buanaduce, ao Diário de Goiás informou que tem trabalho na convergência. Para ele o momento é decisivo, pois à medida que as eleições se aproximam, os advogados passam a ter mais interesse pelo debate e pelos pleitos que estão sendo realizados.
“Isso a partir de outubro se intensifica. A própria advocacia começa a prestar mais atenção. Você não faz eleição sozinho, depende da interação dos advogados. O debate ajuda a democratizar o processo”, descreve.
O pré-candidato analisa que um fator positivo nas ações dele é a progressão das discussões das propostas e no colhimento de ideias e sugestões junto aos colegas.
“Acredito que temos que manter a mesma progressão das discussões das propostas que vamos debater na campanha. Manter o processo do observatório, que estamos captando ideias, sugestões, pra que a gente possa implementar a partir de janeiro de 2016 e esse processo é crescente, cada dia que passa e se aproxima da eleição isso vai tomando um corpo maior”, afirma.
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