O Brasil teve um aumento na atividade econômica em julho de 2023, segundo o Banco Central (BC). O índice que mede essa atividade (IBC-Br) subiu 0,44% em relação a junho, já considerando as diferenças sazonais. Além disso, em relação a julho de 2022, o crescimento foi de 0,66%. Logo, no acumulado de 12 meses, o índice ficou positivo em 3,12%.
Esse foi o segundo mês seguido de alta do IBC-Br, que ajuda o BC a decidir sobre a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,25% ao ano. O índice leva em conta informações sobre os setores da economia e o volume de impostos.
A Selic é usada pelo BC para controlar a inflação, que é o aumento dos preços. Com a queda da inflação, o BC começou a reduzir a Selic em agosto de 2023, para estimular a produção. A última vez que o BC tinha feito isso foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu para 2% ao ano por causa da crise causada pela pandemia de covid-19. Frequentemente, o BC aumentou a Selic por 12 vezes seguidas, entre março de 2021 e agosto de 2022, por causa da alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. Desde então, o BC manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes.
Na manhã desta terça-feira, 19, o Banco Central vai se reunir novamente para definir a Selic. O mercado espera que a taxa caia para 12,75% ao ano.
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O IBC-Br não é igual ao Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira. O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país. No segundo trimestre de 2023, o PIB cresceu 0,9% em relação ao primeiro trimestre, e 3,4% em relação ao mesmo período de 2022. Agora, no acumulado de 12 meses, o PIB teve alta de 3,2%. Já primeiro semestre de 2023, o crescimento foi de 3,7%.
Por fim, em 2022, o PIB do Brasil foi de R$ 9,9 trilhões, com um aumento de 2,9%.
Fonte: Agência Brasil.