O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participou, na manhã desta terça-feira (9), de um encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Durante diálogo, o petista defendeu a criação de políticas de reindustrialização no Brasil para que assim, empresários identifiquem quais nichos de indústria pode ser estimulado para tornar o país competitivo. “Nosso programa de governo passa por compreender que esse país precisa se reindustrializar”, afirmou.
Além disso, Lula destacou, na sede da Fiesp, a importância que o estado de São Paulo tem em atuar como agente do desenvolvimento econômico. O ex-presidente também destacou a situação do Brasil, com instituições desacreditadas, sem respeito internacional e com a volta da fome, e afirmou que nenhum governo pode dar certo se não tiver credibilidade, estabilidade e previsibilidade.
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“Vou repetir três palavras que fazem parte do meu dicionário: credibilidade, estabilidade e previsibilidade. Qualquer governante, se não tiver essas três palavras permeando o comportamento dele, o governo não dará certo”, afirma Lula que também criticou o atual governo e disse ser preciso voltar à normalidade, com cada uma das instituições atuando na esfera que lhe cabe.
Segundo Lula, durante seu governo, o país apresentou redução da dívida, crescimento, fluxo de comércio exterior, investimento em educação, criação de emprego e de reservas. Disse ainda que, naquela época, o país deu um ”salto de qualidade”.
Para o ex-presidente, ainda durante seu governo foi criado o maior programa de infraestrutura da história, o Programa de Aceleração do Crescimento, e ressaltou também a necessidade de o desenvolvimento respeitar a questão ambiental. “A economia de baixo carbono é uma necessidade para a competitividade e é um jeito de ganhar dinheiro também. Temos que discutir como tirar proveito das riquezas que a gente tem”, destaca.
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Em seu Twitter, Lula disse que caso seja eleito, a primeira coisa que ele irá fazer será reunir todos os 27 governadores para reconstituir o pacto federativo e pensar em pacote de infraestrutura destacando as principais obras que cada estado precisa.