Brasil

Doria diz que terceira via terá ‘nome para romper’ a polarização

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 11, que defende a ampliação de forças do centro democrático para ter uma candidatura única ao Planalto, “que não será partidária, e sim coletiva”. A fala foi dada durante almoço debate com empresários organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

“Estou participando (dessa negociação) e este é o caminho para romper a polarização”, disse em referência à aliança formada entre dirigentes do MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania. As legendas confirmaram que lançarão, no dia 18 de maio, um candidato único à Presidência. Estão no páreo o próprio Doria, Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União).

“Teremos um nome para romper a bolha, a terceira via é a via da esperança”, completou o tucano, reforçando a necessidade de se lançar um nome competitivo que se mostre como alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Doria destaca agendas prioritárias e se coloca como ‘liberal-social’

Em tom de campanha, Doria aproveitou o evento para destacar suas agendas prioritárias caso seja eleito presidente da República, colocando-se como “um liberal-social”.

Na área econômica, o ex-governador defendeu a aprovação de reformas, especialmente a tributária, por meio da PEC 45, para simplificar a tributação e estimular o crescimento. “Governo que entra tem que ter coragem de fazer as reformas de imediato. Ou você faz isso quando tem força e prestígio do resultado eleitoral, ou não faz”, disse. Doria defendeu, mais uma vez, a privatização da Petrobras, dividindo-a em três ou quatro empresas.

O tucano aproveitou para elogiar a reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer (MDB), que, segundo Doria, “foi uma grande conquista ao Brasil”. “Se eleito presidente da República, não faremos nenhuma alteração na reforma trabalhista Reforma que permite ao trabalhador ter a oportunidade de trabalho”, declarou Lula, em declarações à imprensa, defendeu a revogação de pontos da reforma aprovada durante a gestão Temer.

Apesar de ser adepto à atuação do setor privado na gestão pública, o ex-governador ponderou que “o governo não pode ser omisso em relação aos mais pobres e vulneráveis”. “Essa faixa no Brasil dobrou de tamanho pela incompetência do atual governo e pela pandemia”, afirmou. (Por Giordanna Neves/Estadão Conteúdo)

Redação / Diário de Goiás

Notícias Recentes

Em noite de artilheiro, goleiro Tadeu desabafa e se declara ao Goiás: “Honra e amor”

Tadeu escreveu mais um capítulo importante em sua trajetória no Goiás Esporte Clube. Principal jogador…

12/08/2024

Com dois gols de Tadeu, Goiás vence de virada o Ceará e se recupera no Brasileiro Série B

O Goiás Esporte Clube conseguiu um importante resultado nesta segunda-feira (12), jogando no Estádio Hailé…

12/08/2024

Vila Nova perde para o lanterna Guarani e completa cinco jogos sem vencer no Brasileiro Série B

O Vila Nova Futebol Clube completou cinco jogos sem uma vitória no Campeonato Brasileiro da…

12/08/2024

Rodada do Voga Brasil em Anápolis aponta que Gomide se mantém com 44% da preferência

Nova pesquisa mostra que petista Antônio Gomide continua à frente na disputa pela Prefeitura de…

12/08/2024

Justiça de SP notifica Pablo Marçal por propaganda eleitoral antecipada

O candidato a prefeito da cidade de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi notificado pela…

12/08/2024

Operação do Detran Goiás vai retirar de circulação veículos campeões de infrações

Uma operação especial do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), já iniciada há alguns…

12/08/2024