São 22 vagas para o cargo de analista. Foto - Divulgação
O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou quatro pessoas, donos e funcionários de uma comunidade terapêutica em Anápolis. Conforme o MPGO, os internos sofriam maus-tratos e foram mantidos em cárcere privado.
O Centro Terapêutico Luminnus vitimou várias pessoas. De acordo com a promotora de Justiça Yashmin Crispim Baiocchi de Paula e Toledo, dois internos chegaram a ficar privados de liberdade por 15 dias, em 2021, o que levou a uma investigação, que constatou irregularidades no local.
De acordo com a denúncia, um interno menor de idade e outros três internos da comunidade foram colocados em perigo. Segundo a promotora, o Centro também não possui alvará de localização e funcionamento
Entre as irregularidades constatadas na investigação estão a prescrição e guarda de medicamentos de uso controlado sem receituário médico, descarte de injetáveis em lixo comum, falta de manutenção de medicamentos e realização inadequada da identificação dos internos.
Além disso, os denunciados atendiam no estabelecimento, não somente dependentes químicos, mas também idosos e pessoas com transtornos mentais, o que é proibido por lei. O local foi tido como insalubre e inadequado à internação de pessoas.
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