O Partido Verde poderá ter candidato a prefeito de Goiânia nas eleições 2020. No momento há uma disputa interna, entre o deputado estadual Eduardo Prado e o presidente estadual da legenda, Cristiano Cunha. Sem acordo entre as partes, a decisão final pode ficar para a convenção do partido, às vésperas das eleições.
De um lado, o presidente estadual da legenda, Cristiano Cunha disse que conta com apoio da direção nacional do partido para confirmar a participação dele no pleito de outubro. O dirigente pretende lançar a pré-candidatura no mês de março.
O presidente estadual do PV argumentou que a direção nacional deu respaldo em relação a verba e estrutura para participação no pleito na capital. O dirigente está à frente da legenda no estado desde julho do ano passado.
O deputado estadual Delegado Eduardo Prado também filiado ao PV já tem se apresentado como pré-candidato a prefeito de Goiânia. Questionado sobre como ficaria a definição oficial no PV, ou se poderia haver alguma disputa, Cristiano Cunha declarou que Eduardo não conversa com ele “há meses” e que “a candidatura é inviável, pois não tem apoio dos diretórios: estadual e federal”, e ele tem esse apoio.
Eduardo foi eleito pelo PV, vereador em 2016 e deputado em 2018. “Ele tem agido de forma independente. Não tem conversado conosco”, destacou o presidente do PV em Goiás, Cristiano Cunha.
Ouvido pelo Diário de Goiás sobre o assunto, o deputado estadual Eduardo Prado disse que tem legitimidade para ser o candidato do partido, pelo trabalho realizado na Polícia Civil, com casos importantes como do Serial Killer, Iterley, entre outros de repercussão nacional. Eduardo argumentou que fez um bom trabalho enquanto vereador e que agora tem se esforçado para desempenhar um bom papel na Assembleia.
O Delegado diz que o Partido Verde não pode pensar pequeno, ele citou o fato de a direção da legenda não ter dado apoio aos candidatos a vereador. Ele também destacou a saída dos vereadores Álvaro da Universo e Gustavo Cruvinel.
Eduardo avalia que se Cristiano Cunha quiser ser candidato, precisa passar pela convenção. Ele declarou que sai do partido apenas se for expulso. “Só saio do partido se me expulsarem. Sou referência do partido em Goiás. Com meu nome, tenho certeza que ganho de Iris Rezende”, declarou.
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