Com o intuito de auxiliar o consumidor na busca pelo menor preço e economia na compra do material escolar, o Procon Goiás divulgou nesta quarta-feira (4) a pesquisa de preços de 138 itens que fazem parte da lista, realizada em 11 papelarias da capital.
Além das informações de preços, variações entre menos e maior, bem como as oscilações nos últimos doze meses, o órgão orienta os consumidores a respeito dos abusos praticados por algumas instituições de ensino, como a inclusão de produtos proibidos na lista e ainda uma séria de dicas e orientações ao consumidor visando economia na compra e evitando dor de cabeça futura.
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Dados
Considerando os produtos idênticos (mesma marca e modelo) que figuraram na pesquisa realizada em janeiro de 2017 e a de dezembro de 2017, esses produtos tiveram um aumento médio geral de 7,69%. Individualmente, foi identificado produto com até 30,17% de elevação. É o caso da caneta hidrocor – ponta grossa – Jumbro c/12 unidades da Faber Castell, que passou de R$ 37,42 (média de 01/2017), para R$ 48,71 (média em 12/2017).
Conforme o Procon Goiás, o órgão prioriza os produtos idênticos para que o consumidor perceba que mesmo se trata do mesmo tipo de produto a variação de preço é considerável – o que pode incentivar o consumidor a desenvolver o hábito de pesquisar antes de comprar.
A maior variação para produtos idênticos verificada pelo órgão foi na Pasta de plástico c/ elástico – 2,0mm – ACP. O menor preço encontrado foi de R$ 2,25, enquanto o maior chegou a R$ 8,40 – variação de 273,33%.
Marcas tradicionais
De acordo com o Procon Goiás, sempre que possível, o consumidor deve avaliar e comparar preços considerando marcas diferentes. O órgão ressalta que produtos de marcas menos conhecidas não significa, necessariamente, que o item é de má qualidade.
Economia
Outra orientação do Procon é o fracionamento da compra. Segundo o órgão, o ideal é selecionar pelo menos três papelarias próximas de casa e fazer a pesquisa de preços para optar pelos produtos mais baratos entre elas. Desta forma, a economia será ainda maior.
Dicas de compra
Os pais podem solicitar à escola uma lista de materiais que restaram do ano letivo anterior e avaliar a possibilidade de reaproveita-los como tesouras, caixa de lápis de cor, canetas, etc.
Outra dica é adquirir, a princípio, somente os produtos que serão utilizados no primeiro semestre do ano letivo e posteriormente, quando a demanda diminuir, poderá adquirir o restante do material.
Mais uma possibilidade é reunir um grupo de pais para realizar uma compra de grande quantidade. Dessa forma é possível conseguir descontos junto às papelarias.
Fique atento aos abusos
O valor da mensalidade cobrada pela escola é definido a partir da planilha de custos, na qual já estão inclusas as despesas de custeio, ou seja, os materiais de uso coletivo como materiais de limpeza, materiais de expediente, etc. Desta forma, quando a escola inclui alguns desses itens de uso coletivo que não serão utilizados no processo didático pedagógico, configura prática abusiva onerar o consumidor.
Quando surgir dúvida sobre algum item, o Procon Goiás orienta que isso seja questionado. Caso se trate de uso coletivo, sem influenciar no processo didático pedagógico, o consumidor deve ignorar.
Vale lembrar que a escola também não pode exigir marca, modelo ou determinar o local da comprar. Cabe aos pais adquirirem os produtos nos estabelecimentos de sua preferência.
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