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Política
| Em 3 meses atrás

Divino Lemes promete solucionar problemas de água e ampliar a saúde em Senador Canedo

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Iniciando a sabatina com candidatos à eleição pela Prefeitura de Senador Canedo, promovida pela Rádio Bandeirantes e o Diário de Goiás nesta semana, Divino Lemes (PSDB) falou sobre suas propostas para a cidade, nesta segunda-feira (2). Concorrendo ao cargo pela quinta vez, o tucano prometeu solucionar o problema de água no município, ampliar a saúde e teceu críticas aos opositores.

Aos jornalistas Altair Tavares, do DG, e Thyago Humberto, da Rádio Bandeirantes, Divino insinuou que há “compra de mandato” entre candidatos da oposição e foi incisivo ao declarar que a gestão de Fernando Pellozo investiu mais em propagandas do que em soluções para a população. Na primeira parte da sabatina, Lemes tratou sobre as propostas do plano de governo para Senador Canedo e, encerrou falando sobre o que pensa das estratégias dos concorrentes.

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Leia abaixo a entrevista com Divino Lemes na íntegra:

Thyago Humberto: O senhor pretende criar Restaurantes Populares. Queria que explicasse um pouco desse projeto.

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Divino Lemes: O que tem lá foi o nosso mandato passado, ameaçaram fechar, a comunidade reagiu, então está funcionando. Há uma preocupação nossa, minha e da equipe, com o combate à fome. Às vezes é muito simples para alguns pensar que não existem as pessoas com dificuldade e vulnerabilidade de alimentação. Então esse é um programa que vem de encontro, vem ajudar as pessoas que no momento têm um orçamento pequeno. Esse orçamento é engolido pela falta de habitação, o aluguel, uma doença que aparece, remédios. Então ali ajuda bastante. A ideia é essa, é suplementação e tirar alguém da possibilidade de estar se alimentando muito mal.

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Thyago Humberto: Qual a dificuldade que o senhor enfrentou em candidato em sua gestão que não foi possível a criação (dos restaurantes populares)?

Divino Lemes: No programa eram três. Nós começamos o primeiro da sede. Quando estávamos evoluindo, para os outros dois, veio um ano e meio de pandemia. Parou tudo, atrapalhou todo o programa. Então nós fomos bem castigados no nosso planejamento com a pandemia passada.

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Altair Tavares: O senhor já teve duas ou três gestões?

Divino Lemes: Eu fui prefeito por quatro vezes.

Altair Tavares: Todas essas vezes, imagino, recentemente, principalmente, surgiu o problema da gestão da água. O que o senhor está propondo agora, considerado que o senhor veio de uma administração anterior, também enfrentou esse problema e ele também ficou pendente?

Divino Lemes: A companhia lá nossa, hoje SANESC, ela é uma companhia, um patrimônio valioso do município. E carece de uma gestão forte, carece de investimentos. A população cresceu muito, tem crescido, então a companhia precisa acompanhar isso. A questão da produção de água tratada, a água existe, mas ela não pode ir para casa sem ser tratada. No mandato passado nosso, nós fizemos quatro estações tratadoras novas de água. E, infelizmente, nessa gestão não foi feito nenhuma a mais e a população sempre crescente, moradores e moradores chegando. A proposta que a gente traz, em caráter emergencial, novas estações tratadoras de água para fazer equilibrar produção e consumo. Combater o desperdício. As partes baixas, as pessoas fazem uso da água de forma liberada, então tem que haver uma conscientização das partes baixas para as regiões mais altas não sofrerem tanto. E também dar sequência num projeto que já está encaminhado de uma grande barragem, além de toda a possibilidade de abastecimento que tem hoje para as próximas décadas.

Altair Tavares: Essa nova barragem para onde?

Divino Lemes: Ela está ali, ela vai ficar ali, sendo a gestão nossa, a outra não sei como penso, próxima à cidade de Alfa, no Ribeirão Sozinha.

Altair Tavares: E lá tem quantidade de água suficiente? Dá para fazer uma reservatória?

Divino Lemes: Dá para fazer um mega reservatório. Um reservatório, talvez, para os próximos 20 anos, duas décadas, tranquilamente. E tem a área de inundação já preparada para isso.

Altair Tavares: O senhor tem noção do custo?

Divino Lemes: Não, ali é um investimento bastante alto, é uma obra pesada, mas tem que começar a trabalhar nela no primeiro dia de mandato, para em quatro anos ficar pronta.

Altair Tavares: Na gestão atual, temos aí, ao mesmo tempo, investimentos que foram feitos também na distribuição de água, o que foi feito agora nessa nova área?

Divino Lemes: Eu sou crítico e sou adversário, então vejo que fez muita pintura em caixas que já existiam, fez muito firula e muita propaganda, mas efetivamente, pouco se resolveu.

Altair Tavares: Dentro da estrutura, temos a gestão da SANESC. Defende que a gestão continue própria do município?

Divino Lemes: Bem, o mundo moderniza, você precisa captar recursos. É possível que você tenha recursos para uma obra forte como essa barragem, é possível que você faça parceria público-privada, é possível que você faça parceria com o governo federal, tudo depende da articulação do governo, da gestão.

Thyago Humberto: O senhor não pensaria numa privatização da SANESC?

Divino Lemes: Claro que não, é um patrimônio forte do município, a gente respeita isso. Agora, não privatizar não quer dizer que você não possa fazer parceria financeira, desde que você tenha o controle. Esse controle é fundamental na questão de preço, na questão de atendimento a quem está em vulnerabilidade, a questão de estar mais próximo do cidadão. Esse controle é interessante.

Altair Tavares: Houve um questionamento sobre privatização, mas, de vez por outra, surge essa ideia. Por que o prefeito ficar com esse problema, se o problema pode passar para o Estado?

Divino Lemes: Toda a gestão, avaliação que se faz em termos de água, é algo complicado. A questão não é de tirar da mão da prefeitura, a questão é gestão, a questão é investimento. Nós estivemos lá em 2018, 2019, sem um dia de falta de água. Eu fui pego, literalmente, em 2020, com vandalismo nas redes. Nós estávamos bem equilibrados. Vandalismo próprio para deixar, no dia da eleição, faltando água. E só que, quem fez não deu conta de, quando assumiu, não deu conta, até ontem, de equilibrar o sistema 100%. Então, precisa de um gerenciamento forte, mas é possível fazer um serviço que não falte, e é um patrimônio valioso do município. Então, tem que ter duas coisas, uma gestão eficiente e buscar investimentos e fazer a coisa girar, fazer a obra andar.

Thyago Humberto: O senhor acha que, como foi feito até agora, na sua opinião, não resolveu o problema da água em Senador Canedo?

Divino Lemes: Ainda não, 100% não. Abriu-se um consórcio sul, que já era uma iniciativa lá, do mandato nosso passado. Esse consórcio levou redes e águas para uma região enorme, mais de 30 mil lotes, Morumbi, aquela região, que está com as redes secas e as caixas secas. Ou seja, se não fizer estações tratadoras novas, o que já é pouco, ainda vai dividir com o consórcio sul. Então, tem que agir de forma emergencial e rápida para resolver.

Altair Tavares: Queria saber quais são os planos que o senhor traz considerando as experiências que teve na gestão passada, nas gestões passadas, evidentemente em contraponto com a atual gestão, no contexto da necessidade de ampliação de serviços de saúde?

Divino Lemes: 100% tem que ser modificado. Tem que investir. Um dos pontos que, se não me engano, é zero, quase zero, é saúde. Muita propaganda, muito enfeite, pouca entrega. Então, nós advogamos a ideia de uma prefeitura que entrega mais serviços, atende as pessoas e menos propaganda, menos barulho, menos enfeite. Parece-me que a leitura é assim. Quem passa na rua e olha um prédio que foi pintado é mais do que quem precisa do serviço lá dentro do prédio. Então, nós precisamos de entrega de serviço. O que é entrega de serviço? O cidadão passou mal, ele tem que chegar e ser atendido. Ter remédio, ter exame, se for cirúrgico, ter cirurgias, ter um atendimento de qualidade e ser atendido no gerenciamento de pessoas da cidade, que conhece as pessoas. Hoje, literalmente, todo gerenciamento é feito por pessoas de outras cidades, não tem compromisso com o povo da nossa cidade e salve-se quem puder. Então, a saúde é zero, o que está hoje. Tem que investir no mínimo dobro de recursos para recuperar a demanda acumulada, recuperar a confiança do morador no sistema, ter as farmácias populares reabertas e cheias daquilo que é necessário, que é o remédio.

Thyago Humberto: O senhor defende a tese de um hospital municipal, como é que pode expandir para melhorar a saúde no município?

Divino Lemes: Eu entendo que a prefeitura hoje tem uma musculatura financeira razoável, bem melhor do que os mandatos iniciais nossos, e que é possível pensar em uma unidade de referência com qualidade, que tenha as especialidades básicas que mais aflige a população. Então, nós podemos dar o nome de hospital, uma grande clínica, algo que resolva. É possível, sim. Nos meus mandatos passados, eu sempre tentei fazer isso com anuência e via SUS. Quando você aciona o SUS, que é tripartite, a resposta é que tem um hospital particular credenciado, que está muito perto de Goiânia. Então, eu entendo que o município tem que fazer isso meio solo, buscando parcerias com entidades, com outro tipo de parceria não com SUS, e lá na frente credenciar a manutenção. E na construção é possível não ter essa parceria. Mas será feito de tudo, nós veremos fazer de tudo para buscar os maiores, os mais importantes parceiros possíveis numa obra de esporte.

Altair Tavares: Quando você fala em dobrar os investimentos, nós temos que ir pelo menos a 30%. Comparando o que você fez no passado, não é o que você fez anteriormente?

Divino Lemes: Você tem que avaliar a situação financeira de hoje. A receita de hoje no município é, no mínimo, três vezes maior do que a que eu trabalhei, 17, 20%. Em função de diversas situações, em função, inclusive, da própria pandemia, e a retomada veio com força, você, tendo um orçamento melhor, você vai investir mais. Com 15%, não faz uma saúde a contento praticamente em município nenhum. Então, é necessário investir mais, e investir tendo recursos, você pode ir além. Então, é necessário investir. Vamos investir. Vamos, se for o caso, dobrar o exigido pela lei. Pode ter certeza.

Altair Tavares: O senhor se compromete, então, de passar das suas gestões anteriores, de 17% para 34%?

Divino Lemes: Sim. Pode ter meses aí, a média nossa era maior um pouquinho. Até quero conferir depois, mas nós gastamos muito mais que o exigido. Mas eu quero conferir, porque nós investimos bastante em saúde. Bem melhor do que hoje, mesmo tendo recursos financeiros.

Altair Tavares: Mas o dado não mostra isso. O senhor investiu menos do que Fernando Pellozo.

Divino Lemes: Sim, mas se ele investiu, investiu errado. Em termos percentuais. Ele deve ter investido em propaganda, investido em televisão, rádio, falando de saúde, mas o efetivo… A entrega. Às vezes, você faz uma propaganda institucional da saúde e gasta muito. Não quer dizer que você entregou serviço. Você entregou algo visual para alguém ver. Você viu um prédio pintado, que não é saúde, o prédio está pintado de novo. Muita reforma, muita pintura, mas quem levou tinta foi morador que precisava de remédios.

Altair Tavares: O dado oficial do Senador Canedo de 2023 é 18,1% do orçamento em saúde. O ano anterior, 15,22%. O ano anterior, 2021, 15,11%. E o seu último ano, 15,02%.

Divino Lemes: Você tem que ver uma situação. O orçamento nosso de 2020 foi praticamente a zero. Com a pandemia, chegou quase a zero, porque você tem uma participação no índice em cima de um valor arrecadado. Comparou tudo, foi quase a zero e nós mantivemos os investimentos. Ou seja, quando você tem um valor maior, igual hoje, três vezes no mínimo maior que o nosso, qualquer investimento fica maior. Agora, só que a entrega é falsa. A entrega é falsa porque gasta-se muito com propaganda, gasta-se muito com enfeite, mas não entrega serviço.

Thyago Humberto: Candidato, uma crítica que algumas pessoas acabam fazendo, moradores de Senador Canedo, é em parcerias que são realizadas com o município, com a Secretaria Municipal de Saúde, com o hospital. Em uma possível gestão do senhor, continua, mantém essa parceria? É obrigatório pelo SUS a manter por causa da distância? O que o senhor pretende fazer?

Divino Lemes: Primeiro que eu acho que o hospital lá é pequeno. O hospital foi feito há três décadas atrás e ele é um hospital para uma cidade minúscula, para dois bairros nossos. Então, não dá pra você ficar confiante na resolutividade do nosso hospital, daquele porte, para 160 mil habitantes em média. Então, eu diria que a página é virada. Tem que pensar num processo moderno, maior, que atenda com melhor qualidade e evitar de ficar preso ali. O credenciamento, ele é interessante porque você recebe recursos do SUS para aquele tipo de serviço. Mas o alcance de serviços, as cirurgias, só as cirurgias eletivas e pequenas. Então, eu tenho que pensar em algo maior, que possa ter desde cirurgias maiores, especialidades todas. Um hospital com um clínico geral, genérico, faz tudo. Um posto de saúde bem feito faz também. Menos a hotelaria e internação, não é que o hospital tem mais possibilidade. Então, eu tenho que pensar em algo maior. Não dá para ficar preso nisso mais. Enquanto o prédio estiver em construção e o que puder ser feito, eu acho que seria ignorância se tem jeito de atender, pelo menos as coisas menores, vamos atender.  Eu penso que se tem algo que ajude um pouco, nós não vamos virar as costas só por questão de birra, vamos dizer assim. Mas tem que criar algo diferente do que está lá. Isso está na cara que tem que criar.

Thyago Humberto: Queria que o senhor respondesse à questão da rede de esgoto em Senador Canedo.

Divino Lemes: Desde os nossos primeiros mandatos, tem um esqueleto já projetado do sistema de esgoto. Agora, não é muito simples porque a cidade é dispersa, são cinco núcleos principais, e a parte mais antiga já se desenvolveu a rede mestre, tem bairros com todo implantado o sistema, faltando interligação. Algumas partes, no mandato passado, já deixamos interligado, como cadeia pública, fórum, parte de bairros, e terminamos e concluímos a Estação Tratadora. Eu não posso precisar que jeito está a Estação Tratadora porque saí, mas deixei funcionando. Então, tem em andamento o sistema de elevação para pegar Vila Galvão e levar para a Estação Tratadora. No futuro, a mesma rede receberá Oliveiras ali por baixo e a parte antiga da cidade toda projetada. Então, é uma obra grandiosa que tem que dar sequência.

Altair Tavares: O senhor sempre esteve nesse oposto a Vanderlan Cardoso. Qual a diferença dessa eleição agora com essas eleições anteriores? Sendo que agora o senhor disputa com Fernando Pellozo, o ex-apoiador dele, e com a esposa de Vanderlan?

Divino Lemes: Para mim, a história repete 2016, quando ganhamos deles. O grupo rachou e eu entrei no meio. Espero que aconteça a mesma coisa. Eles ficam se digladiando lá e eu estou defendendo a nossa cidade e a gente vem até vitória.

Thyago Humberto: Já teve alguma rusga entre vocês dois candidatos que fez com que o senhor sempre estivesse do outro lado?

Divino Lemes: Não, não. Ele tem um time dele e ele idolatra lá e eu tenho meus amigos e fico de cá. Nós nunca brigamos, não.Espero que continue assim, que os vanderlistas estejam bem divididos e a gente possa ganhar a eleição.

Altair Tavares: Mas o senhor está dizendo que o Fernando Pellozo hoje é um vanderlista?

Divino Lemes: Toda vida foi. O secretariado ainda é o que o Vanderlan indicou. A leitura que eu faço é assim. Eu brigo com você. Quem não gosta de mim, vota em você. Quem gosta de mim, vota em quem é indicado de cá, que está bem próximo de mim. Quem ganhar depois vai fazer a farra e beber cerveja. Então, nós temos que entrar no meio e devolver a cidade para o povo da nossa cidade.

Thyago Humberto: O que o senhor acha dessa candidatura da Isaura Cardoso, esposa do Vanderlan?

Divino Lemes: O que acontece ali é fácil de entender. Coloca o cidadão, ajuda a hora que vai eleito, coloca todos os cargos de dinheiro dele. Depois que passa um tempo que a laranja está murcha, esse não serve mais. Eu vou para o outro. Chego ao ponto de não ser outro, ser esposa. Essa é a leitura que eu faço. Suga, suga, o cara fica desgastado e vem com o outro. Entendeu? Mas vem tendo resultado positivo, pelo menos. Politicamente, sim. Agora, para o povo é uma tragédia. Três anos e sete meses sofrendo e depois é alegre de novo querendo substituir por outro. Para o povo é uma tragédia.

Altair Tavares: Candidato, dessa eleição, nós temos, eu disse para pouco, situações diferentes de eleições anteriores. Como o senhor disse, o senhor carrega outras disputas. O que mudou nessa eleição em relação às outras?

Divino Lemes: O que está bem patente é que a ganância pela prefeitura é muito grande. A única candidatura que é popular e que tem o apelo de povo e não de dinheiro é a nossa. O restante está despejando dinheiro. Fala assim, sacola, sacos de dinheiro andando na rua atrás de liderança.

Altair Tavares: O senhor tem prova disso?

Divino Lemes: Não. Fala-se. O cara fala assim, me levaram na casa lá e me mostraram tanto disso. Os tamanhos de sacos. Então, isso para mim não me interessa. Eu tenho apelo popular e não estou comprando mandato. O resto lá é uma compra de mandato. Abertamente.

Altair Tavares: Fato importante também é que a cidade ganhou uma relevância ímpar aqui na região metropolitana do ponto de vista de desenvolvimento. Considerando principalmente os novos condomínios, os novos investimentos, empresas, a região está muito impulsionada. O que a cidade precisa para esse futuro, para que ele tenha uma garantia de qualidade de vida da população?

Divino Lemes: Nós ficamos ao longo do tempo com a reserva imobiliária forte dentro da capital. O Meia Ponte dava uma ideia do empresariado investidor em loteamentos, em condomínios, que o Meia Ponte para cá era ideal. Agora descobriram que do lado de lá do Meia Ponte é possível ir mais próximo. Então ficou muito fácil, ficou dentro da capital. É interessante demais e estamos expandindo. Duas coisas precisam ser feitas para que a gente tenha essa qualidade de vida esperada. A primeira, é concluir o saneamento básico e dar condição para que o morador tenha qualidade de vida de fato. Resolver o problema da água. Resolver as questões institucionais de obrigação da prefeitura. E vamos crescer, pode ter certeza. Uma cidade de 35 anos é uma menina perante a capital, perante todas as cidades do país. 168 mil habitantes.

Thyago Humberto: O papel do ex-governador Marconi Perillo na sua campanha deste ano, como é que vai ser? Vai estar presente? Qual está a agenda dele com o senhor?

Divino Lemes: Foi fundamental para mim a presença do Marconi na questão de me oferecer o partido. Como eu sou oposição a todos os poderes institucionalizados hoje, eu não teria vaga em qualquer outro partido. Se eu estou em qualquer outro partido, eu seria jubilado. Então eu estou o candidato porque fui para uma base que me respeitou. Fundamental. Eu entendo que ele, depois que assumiu a presidência nacional, viaja às capitais, ele não pode ficar comigo, que eu gostaria que estivesse mais tempo. Mas também não vem o caso. Está ajudando, está torcendo, e o importante é isso.

Thyago Humberto: Queria que o senhor também comentasse, candidato, se possível, sobre um pedido do Ministério Público Eleitoral, em coordenação da sua candidatura, em que pé está essa situação?

Divino Lemes: Eu acredito que o pedido foi parte equivocada pelo Ministério Público, muito fora de data, fora de momento. Tanto que foi solucionado, a candidatura foi deferida, está registrada. Então a gente evita de falar, mas foi um momento, assim, mais para provocar desgaste do que ter efeito efetivo. Tanto é que estamos registrados.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.