Nesta sexta-feira (1), é o Dia Mundial de Luta contra a Aids e que marca o início da campanha nacional Dezembro Vermelho. Atualmente, cerca de seis mil pessoas vivem com a doença em Goiânia. Nos últimos anos os números da doença tem diminuído, porém ainda mata uma média de 80 pessoas por ano e infecta outras 400 no município. Já em toda a região Centro-Oeste, o ano de maior ocorrência foi 2019, com 3.966 diagnósticos.
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alerta a sociedade sobre a importância da prevenção ao HIV. A mobilização tem o objetivo de unir esforços na batalha contra o vírus, promovendo o diagnóstico precoce. Considerada doença uma crônica, o diagnóstico é muito importante para que a terapia com antiretroviral seja iniciada o quanto antes, evitando que a pessoa adoeça por Aids e possa manter uma rotina saudável.
Faixa etária e escolaridade
Em Goiânia, a grande maioria dos diagnosticados (85%) é do sexo masculino, sendo que 54% têm entre 20 e 29 anos, seguida da faixa etária de 30 a 39 anos. O superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Yves Mauro Ternes, explica que a faixa etária em pessoas do sexo masculino tem se mantido.
“Conforme as informações técnicas dos casos de HIV e Aids em adultos, residentes no município de Goiânia, as notificações de infecção pelo HIV em pessoas do sexo masculino se mantiveram com o mesmo perfil de faixa etária. Já no sexo feminino, mudou um pouco. Em 2016, por exemplo, o maior número de casos se concentrava na faixa etária de 30 a 39 anos, já em 2020 a maioria tinha entre 40 e 49 anos”, explica.
Em relação a escolaridade, os casos de infecção pelo HIV ocorreram principalmente em indivíduos com ensino médio completo. Em 2020, foram registrados 446 novos casos, sendo que 171 indivíduos tinham completado o ensino médio (38,3%), em segundo lugar, 103 (23,1%) tinham ensino superior completo.
Prevenção
De acordo com Yves Mauro Ternes, as formas de prevenção ao HIV continuam as mesmas: uso de preservativo masculino ou feminino durante as relações sexuais e a utilização de seringas descartáveis. “Essa recomendação vale também para as outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) como Sífilis e Hepatite Virais B e C.
Para quem passou por uma situação de risco, o município oferece, no CRDT, medicações para reduzir o risco de adquirir infecção com HIV. “São os casos de violência sexual, relação sexual desprotegida ou acidente ocupacional que é o caso de instrumentos perfurantes ou contato direto com material biológico”, explica o superintendente.
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