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Categorias: Política
| Em 12 anos atrás

Deu na Época: CPI afirma que Marconi Perillo recebeu R$ 1 milhão de Cachoeira

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O site da revista Época, destaca um trecho do relatório da CPMI do Cachoeira, divulgado na quarta, 21, em que aborda o mesmo conteúdo de uma reportagem já publicada pela revista.

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Informou a Época que:

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Em 13 de julho, ÉPOCA publicou reportagem sobre o envolvimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com a organização criminosa chefiada por Carlinhos Cachoeira. Com base em informações da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal, a reportagem mostrou que Perillo assumiu um “compromisso”, por intermédio de Cachoeira, para que a construtora Delta recebesse em dia pagamentos pela prestação de serviços ao estado. Em contrapartida, segundo a PF, Perillo exigiu R$ 500 mil da empreiteira. Esse valor foi negociado em meio à venda da casa do governador, num condomínio de luxo de Goiânia, para Cachoeira em março de 2011. Cachoeira pagou R$ 1,4 milhão a Perillo por meio de três cheques emitidos por uma empresa-laranja. Os R$ 500 mil restantes, segundo o relatório final da CPI do Cachoeira, apresentado nessa quarta-feira (21), foram entregues ao governador no dia 11 de junho de 2011. O portador da quantia foi o ex-vereador de Goiânia e braço-direito de Cachoeira, Wladmir Garcêz. Segundo novos dados obtidos pela CPI, e só revelados agora no relatório, Garcez fez a entrega na chácara do governador, localizada no município de Pirenópolis (GO). “O dinheiro foi efetivamente entregue na chácara de Marconi no dia 11.06.11 por Wladmir Garcez, conforme determinado por Carlos Cachoeira”. Segundo a agenda divulgada pela própria assessoria do governador, Perillo estava em Pirenópolis no dia da entrega do dinheiro.

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Além de escutas telefônicas em que Cachoeira e Garcez combinam a entrega do montante ao governador, o relator da CPI chegou à conclusão de que Garcez entregou o dinheiro para Perillo com base em informações de estações rádio base (ERBs): antenas que revelam a localização de aparelhos celulares. Garcez usava um aparelho Nextel para se comunicar com Cachoeira. A operadora forneceu à CPI o histórico dessas ligações, o que permitiu identificar o percurso de Garcez no dia 11 de junho. Ainda de acordo com os dados da operadora, Garcez deixou Goiânia e passou por Anápolis e Alexânia, cidades que ficam entre a capital do estado e Pirenópolis. “É possível concluir que o usuário do rádio (Wladmir), após a ordem recebida, por Carlos Cachoeira efetivamente rumou no sentido Anápolis/Pirenópolis, fatos que constituem indícios de que efetivamente a entrega do dinheiro seria feita na região em que o governador Marconi Perillo possui sua chácara”, afirmam os delegados que trabalharam na CPI.
Veja a íntegra da matéria, aquí

Veja o trecho citado na matéria:

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .