O governador Ronaldo Caiado anunciou na quarta-feira (20), que o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) passará a fazer todos os registros de contratos de financiamento de veículos (leasing e alienação fiduciária). A mudança ocorrerá a partir de abril. Em entrevista a Rádio Bons Ventos nesta quinta-feira (21), o presidente do Detran-GO, Marcos Roberto explicou como funciona essas mudanças e a redução de despesas.
O serviço é feito atualmente por empresas terceirizadas, com contrato no valor de R$ 32 milhões e será cancelado. A medida possibilitará ao usuário uma economia de R$ 182,35 no valor total do trâmite.”As adequações vem do Denatran , e em Goiás a partir de agora não irá cobrar mais, e creio que até os próximos anos também não. O Denatran deu uma chancela para a gente, falando para o Detran assumir o serviço, e a partir do momento que pegamos aquele documento, já com o sistema totalmente desenvolvido, agora é fazer junto a empresa o rompimento contratual”, explicou Marcos Roberto.
Segundo o presidente do Detran-GO, quando é terceirizado, é analisado se o órgão tem ou não condição de assumir o serviço. “Se tem condição a CGE, junto a PGE avaliam, então, é o que está acontecendo com esse registro de contrato e posteriormente vai acontecer com outros serviços. Na realidade, você pagava R$ 182,35 mas o órgão não ficava com nada dessa taxa, o que eu estou dizendo a vocês é questão de gestão”, completa.
Segundo o governo do Estado, a redução foi viável graças à adequação do sistema de tecnologia da informação do Detran-GO, o que fará com que o cidadão pague menos na hora de regularizar a situação de veículos financiados. Em 2018, mais de 175 mil contratos do tipo foram registrados na autarquia. Marcos Roberto, ainda ressalta o remodelamento contratual, “a gente está fazendo uma gestão, na questão de remodelamento contratual, anteriormente, numa mudança simples, a gente conseguiu reduzir R$ 13 milhões com os correios”.
O processo de redução de custos como afirma o presidente do Detran, que agora não existe mais despesa com correios e cerca de 50 contratos já foram revisados. “Um novo modelo de gestão, isso de forma rápida e simples se consegue uma redução contratual programada de R$ 13 milhões. O que nós estamos fazendo é um remodelamento, todo mundo quer levar o melhor aos seus contribuintes. Então, a gente vai analisando essas questões e buscando soluções”, finaliza.
