23 de novembro de 2024
Hábitos de Consumo

Despesas com alimentação e combustível consomem 41% da renda dos brasileiros, aponta pesquisa

Para brasileiros de baixa renda isso pode representar até 46% do orçamento, diz levantamento da Elo, com dados de 2020 até o final de 2022
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A pesquisa de hábitos de consumo, feita pela Elo, uma das principais empresas de tecnologia de pagamentos do país, gerida pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco, aponta que 41% do orçamento dos brasileiros é destinado para gastos com alimentação e combustível. Para os brasileiros de baixa renda a margem sobe para 46%.

Em relação aos gastos essenciais, por exemplo, alimentação e combustível mostraram peso de 41% no orçamento doméstico, para todas as faixas de renda, nos últimos 12 meses, em comparação aos 12 meses anteriores. Para os brasileiros de baixa renda a margem sobe para 46% no período, sendo que as compras presenciais, nessa faixa de renda, atingem quase 98%. Entre os mais ricos, alimentação e combustível têm peso de 26% no orçamento.

Sobre as compras feitas pelo comércio eletrônico, a pesquisa indicou que houve expansão de 44% nos gastos pelo público de maior renda após a pandemia do novo coronavírus. Enquanto os mais ricos e a classe média gastaram pelo menos R$ 199 por compra, na classe de menor poder aquisitivo, o valor caiu para R$ 59 por compra.

O levantamento foi feito com dados de 2020 até o final de 2022, considerando mais de 43 milhões de cartões ativos da Elo e a média anual de mais de 4,5 bilhões de transações financeiras gerenciadas pela empresa, em todos os estados do país.

De acordo com a pesquisa, a opção por compras online é a favorita dos brasileiros de qualquer classe econômica, revelando que 91% das compras no comércio digital são feitas no crédito.O valor médio desse tipo de transações evoluiu 23% no período pesquisado.

A pesquisa também apontou que o setor de turismo e viagens mostrou forte retomada no consumo, com alta de 48% em compras efetivadas e aumento de até 45% no valor médio dos gastos. Segundo os pesquisadores, isso significa que os consumidores estão gastando para viajar mais. O crescimento do setor foi liderado pelo público de maior poder aquisitivo, com 91%.

Com informações da Agência Brasil


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