07 de agosto de 2024
Abriram mão • atualizado em 07/03/2023 às 09:17

Demóstenes Torres e outros advogados deixam a defesa do ex-ministro Anderson Torres

No documento apresentado ao STF os advogados não informaram por qual motivo estão deixando a defesa
Demóstenes Torres e outros advogados deixam defesa de Anderson Torres. (Foto: Divulgação)
Demóstenes Torres e outros advogados deixam defesa de Anderson Torres. (Foto: Divulgação)

Os advogados do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, entre eles o ex-senador Demóstenes Torres, comunicaram na noite desta segunda-feira (6) que estão deixando a defesa do ex-ministro. As informações são do site UOL.

No documento apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados não informaram por qual motivo estão deixando a defesa. Além de Demóstenes, também faziam parte: Vera Silveira, Eustáquio Silveira, Alexandre Ribeiro, Anamaria Resende, Andressa Gomes, Diego Schmaltz, Fabio Mello, Pedro Teixeira, Thiago Agelune e Ricardo Venâncio.

Anderson Torres é investigado sobre a suposta omissão durante os ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes.

Conforme levantado pelo UOL, no momento quem segue representando o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) é o advogado Rodrigo Roca, que já atuou também na defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL).

Na última quarta-feira (1°), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou o recurso apresentado pela defesa de Anderson e manteve a prisão preventiva decretada em janeiro.

Além de ser investigado como um dos responsáveis pelos ataques do último dia 8 de janeiro, a situação de Torres se complicou mais ainda após uma minuta do golpe ser encontrada em sua residência durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Ele é acusado também de manter nesta moradia 60 pássaros silvestres, tendo sido multado pelo Ibama.

Vale lembrar que o advogado e procurador do Ministério Público (MPGO), Demóstenes Torres,foi senador por Goiás de 2003 até 2012, ocasião em que teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar.

Em uma denúncia instaurado em junho de 2013, Demóstenes respondia pelos crimes de corrupção passiva e advocacia privilegiada. Ambos tinham relação com as investigações das Operações Vegas e Monte Carlo, realizadas entre 2008 e 2012.

Nossa reportagem tentou contato com Demóstenes Torres, e até o fechamento desta matéria não tivemos retorno. O espaço fica aberto.


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