A demanda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Esperança, em Anápolis, caiu 30% depois que a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) descentralizou o atendimento de pacientes com síndromes gripais.

Antes da ampliação para as Unidades Básicas de Saúde, a UPA da Vila Esperança atendia 474 pessoas por dia, em média. Desde a alteração do fluxo, houve redução para 319, de acordo com a Semusa. Os pacientes classificados como verde e azul, casos menos urgentes, tiveram redução entre uma hora e meia e duas horas no tempo de atendimento.

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Para a melhora do fluxo, a pasta aponta também a realização de testagem para covid-19 no Ginásio Internacional Newton de Faria, que superlotava a UPA. “Nesse ano, as síndromes gripais começaram mais cedo, além dos casos de dengue e da propagação da variante Ômicron”, analisa o secretário de Saúde de Anápolis, Júlio César Spíndola.

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Resultados

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Entre os dias 9 e 17 de janeiro, a UPA da Vila Esperança atendeu 4.274 pessoas. Do dia 18 a 26, caiu para 2.876. O mesmo aconteceu na unidade do Parque Iracema, que, no mesmo período comparado, baixou de 3.227 para 2.394. Desde o dia 18 de janeiro, pacientes com sintomas gripais foram direcionados para essa e outras seis unidades (Bairro de Lourdes, São José, Vila União, Vila Norte, Arco-Íris e São Carlos), que, entre os dias 18 e 26 de janeiro, atenderam, juntas, cerca de 5 mil pacientes.

As seis unidades mencionadas para casos de sintomas gripais leves, seja de pacientes adultos ou crianças, estão abertas todos os dias, das 7h às 22h. Para casos moderados, no Parque Iracema, o atendimento é exclusivo para adultos e aberto 24 horas, como na UPA Pediátrica, que se destina ao público infantil. A testagem no Ginásio Internacional acontece das 10h às 22h todos os dias.

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