Pré-candidato a senador, o deputado federal Delegado Waldir (União Brasil) revelou ao Diário de Goiás que caberá ao MDB a indicação de um nome, ainda a ser definido, para ocupar a sua vaga de primeiro suplente.
O partido é presidido em Goiás por Daniel Vilela, pré-candidato a vice na chapa do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). “Daniel aceitou indicar, e o governador já está ciente. Meu primeiro suplente será do MDB”, disse Delegado Waldir.
Perfil de senador
Presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha afirmou ao Diário de Goiás que Delegado Waldir não teria o perfil de um senador. “Eu gosto dele. Na eleição de 2014, ele me ajudou na minha candidatura ao Senado. Não é nada pessoal. Eu acho que o perfil do delegado Waldir é mais para ser deputado federal e não para ser senador.”
Delegado Waldir, por sua vez, rebateu. “Onde compro forma pronta para ser senador?”, questionou. “Não tenho perfil porque não tenho telhado de vidro, abri mão de todos os privilégios e sou carismático?”
O deputado federal continuou: “Quem é o candidato do Vilmar Rocha? Ele tem perfil? Construiu um palácio para os deputados estaduais [em referência ao presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, do PSD]. Por que não construiu escolas?”
O pré-candidato ao Senado pelo União Brasil lembrou que tem experiência em articulação política, tendo sido líder do PSL na Câmara dos Deputados e ajudado a eleger governadores nas eleições de 2014 e 2018, além de mais de 100 prefeitos em 2020.
Campanha
Segundo ele, a campanha, agora, será diferente das de deputado federal. “Campanha de deputado federal você faz sozinho. Para o Senado, você tem que ter grupo”, declarou, antes de citar a busca por alianças com partidos, prefeitos e vereadores, bem como agendas em conjunto com Caiado para mostrar seus “projetos transformadores em Goiás”.
Se eleito, Delegado Waldir promete defender bandeiras em diferentes áreas. “Sou municipalista. Mandei recursos aos 246 municípios para áreas como educação, saúde e segurança. Também defenderei redução da carga tributária, conclusão do pacto federativo, fim do foro privilegiado, prisão em segunda instância e diminuição do número de parlamentares.”
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