A equipe goiana de paradesporto mostrou sua força na fase regional das Paralimpíadas Escolares, que aconteceu em Brasília, na última semana, entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. Foram 69 atletas inscritos na competição, que ganharam117 medalhas e o troféu de terceiro lugar na classificação geral. Goiás superou outros 10 estados e o Distrito Federal na competição.
Os medalhistas de natação, atletismo e bocha se classificaram para a fase nacional do torneio. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) apoiou a delegação, que tinha 115 pessoas entre atletas e comissão técnica. O número de medalhas mais que dobrou em relação a 2022, quando foram 48 pódios.
O secretário de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues, destacou o crescimento do paradesporto goiano nos últimos anos. “Estamos muito felizes com os resultados em Brasília. Estamos buscando cada vez mais atletas em idade escolar, principalmente no interior. É um caminho para formar atletas de alto rendimento no paradesporto, mas o principal é a qualidade de vida e a inclusão social das nossas crianças com deficiência. Isso não tem preço”, disse o secretário.
Goiás também ficou em segundo lugar na bocha e em terceiro na natação. O superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Seel, Mário Kanashiro, participou da cerimônia de premiação e comemorou. “Tivemos um crescimento muito significativo em relação ao ano passado, e isso nos alegra muito. O resultado geral nos dá uma expectativa muito alta de que vamos chegar fortes na fase nacional, em São Paulo”, afirmou o superintendente.
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As Paralimpíadas Escolares são para crianças e adolescentes com deficiência física, visual ou intelectual, de 10 a 17 anos. Um exemplo é Giovanna Ricastro, de 15 anos, com baixa visão e disputa o atletismo pelo segundo ano. Ela ganhou três medalhas de ouro: nos 75 metros, nos 250 metros e no salto em distância. “Estou muito orgulhosa com os meus resultados. Evoluí muito em relação ao ano passado. Fiz minha melhor marca pessoal nos 250 metros. Agora minha meta é treinar mais e buscar o recorde escolar das provas, em São Paulo”, contou a atleta. Ela é uma das alunas do Centro de Referência Paralímpico, que funciona no Centro de Excelência do Esporte.