Um parecer da Procuradoria Geral Eleitoral, do Ministério Público Eleitoral, que recomenda pela cassação do mandato do vereador eleito Sandes Júnior (PP-GO) está dando o que falar. A assessoria do vereador diz que o texto “está completamente equivocado” e o que está ali “mais parece que se refere a outro processo”. O texto, assinado pelo advogado Júlio César Meirelles, foi encaminhado ao Diário de Goiás nesta segunda-feira (21/12)
É que, Oséias Varão, também do Progressistas, que tentou reeleição à Casa na última campanha, argumenta que o colega de legenda pontua que Sandes Júnior fraudou a ata de convenção que definiu os candidatos a vereador para o pleito.
“Na espécie, cumpre relembrar que o recorrido não teve o seu nome aprovado na convenção de seu partido (Partido Progressista – PP) do dia 16/09/2020, ou durante a reunião da comissão provisória do mesmo partido, realizada no dia 29/09/2020, nem teve o seu nome submetido à deliberação dos convencionais, ou da referida comissão provisória, sendo que tais registros não foram refutados pelo recorrido”, diz um trecho do documento fazendo referência a Sandes Júnior, o ‘recorrido’. Agora o processo vai ser julgado no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob as mãos do ministro relator Edson Fachin.
A defesa de Sandes Júnior, no entanto, contesta essa argumentação. “Sandes Júnior compareceu à convenção e foi escolhido como candidato. Existem diversas provas nos autos nesse sentido. O próprio partido enviou o pedido de registro de candidatura de Sandes com a ata da reunião assinada”, pontua Meirelles.
O posicionamento da defesa do radialista conclui sustentando que o futuro vereador tem história dentro da legenda. “Sandes exerceu os cargos de vereador, deputado estadual e deputado federal pelo partido. Tem uma história de luta na agremiação, que chegou inclusive a oferecer a ele as opções de ser candidato a prefeito, vice-prefeito ou vereador.”
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