Segundo dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, em 30 de dezembro do ano passado, Jair Bolsonaro levou de forma irregular 13 pessoas a bordo do avião da Força Aérea Brasileira (FAB). No voo estavam dois assessores de Bolsonaro, presos após investigação de fraude nos registros de vacina e três indiciados pela CPMI do 8 de Janeiro.
Entre os passageiros estavam Mauro Cid e Sergio Cordeiro, que foram presos na Operação Venire, deflagrada pela Polícia Federal (PF), para apurar a inserção de dados falsos referentes à vacinação contra a Covid-19. Mauro Cid é filho do general Mauro Cesar Lourena Cid, que foi colega do ex-presidente no curso de formação de oficiais do Exército. Já Sérgio Cordeiro fez parte da equipe de segurança do ex-presidente.
Segundo o Metrópoles, o ex-assessor Filipe Martins, indiciado pela CPMI e acusado na delação de Mauro Cid de entregar uma minuta golpista para Bolsonaro, não estava no voo. Porém, o governo americano registrou a entrada de Filipe na mesma data em que pousou o avião presidencial, em Orlando.
Jair e Michelle Bolsonaro; o então diretor de Segurança do Planalto, Gustavo Suarez da Silva; o diretor de Coordenação de Eventos, Viagens e Cerimonial Militar na época, Eduardo Alexandre Bacelar; o ajudante de ordens Mauro Cesar Cid; os assessores especiais Marcelo Costa Câmara, Sergio Rocha Cordeiro, e Tércio Arnaud Tomaz; a assessora Adriana Ramos Silva Pinheiro, da equipe de Michelle; os médicos Marcelo Zeitoune e Max Steinert; e dois seguranças cujos nomes a Presidência manteve em sigilo.