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Datena dá cadeirada em Marçal, que fratura costela; apresentador diz que não se arrepende

Por 10 horas atrás

O apresentador e candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), agrediu o também candidato, Pablo Marçal (PRTB), com uma cadeirada, durante debate da TV Cultura, neste domingo (15). O caso aconteceu durante o quarto bloco do programa, após provocações do ex-coach.

“Homem é homem, mulher é mulher. Estuprador é diferente, né?!”, incitou Marçal a Datena, sobre caso de acusação de assédio sexual. Em seguida, Marçal questionou quando Datena desistiria do pleito. Datena explicou o caso, com a afirmativa de que tal acusação resultou na morte de sua sogra, e disse que não perdoaria o empresário pela imputação.

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Marçal, por sua vez, deu continuidade às provocações: “O Brasil quer saber, São Paulo quer saber que horas você vai parar. Você não respondeu isso. Você é um arregão. Atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso”, disse, quando foi surpreendido com uma cadeirada.

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Após o ocorrido, a produção do programa interviu e o apresentador interrompeu o debate. Em seguida, Datena foi expulso do evento por “infringir as regras”. Assista abaixo:

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Reprodução/TV Cultura

Em entrevista após o ocorrido, uma repórter questionou se Datena teria se arrependido da atitude. “Claro que não!”, respondeu o apresentador. Marçal saiu do debate, com a alegação de dificuldade para respirar, e se dirigiu a um hospital. Segundo a assessoria do candidato, o ex-coach foi medicado e passou por exames, que constataram uma fratura na costela. O boletim médico do empresário, porém, não foi divulgado.

“Eu tô bem. Eu vim para o hospital ontem porque eu não conseguia respirar fundo. A hora que eu parei, fui respirar, senti uma dor, a cadeira acabou batendo nessa mão e bateu na minha costela, sexto arco costal que chama”, relatou Marçal, com a afirmativa de que precisará de quatro semanas para recuperar a costela.

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O candidato continuou: “Eu não tô aqui para me vitimizar, não tô aqui para perseguir ninguém. Nós vamos vencer esse negócio. São Paulo não vai ficar na mão desses canalhas. Nem de gente juvenil, nem de ditador, nem de banana, nem de quem se entrega para 30 moedas de prata”, ponderou o ex-coach, ao se propor, ainda, a fazer um novo debate, de forma civilizada.

Marçal disse, ainda, que nenhum dos candidatos se solidarizou com o caso e enfatizou que a imprensa tem feito um “jogo sujo” com relação à divulgação do episódio. “Eu não toquei em ninguém”, frisou, dentre outras declarações, feita por meio das redes sociais.

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