23 de dezembro de 2024
Desempenho • atualizado em 08/12/2023 às 16:43

Datafolha: Saúde pública é área de pior atuação do governo Lula e preocupa 23% dos eleitores

O índice de desaprovação na saúde subiu seis pontos percentuais em comparação com uma pesquisa realizada em setembro.
Lula tem 38% de aprovação dos brasileiros, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número acha ruim ou péssimo. (Ton Molina/Getty Images).
Lula tem 38% de aprovação dos brasileiros, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número acha ruim ou péssimo. (Ton Molina/Getty Images).

Segundo uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha, a saúde pública no Brasil é líder isolada no ranking de preocupações dos brasileiros entre as áreas que são consideradas sob responsabilidade do governo Lula. No total, o instituto ouviu 2.004 pessoas em 135 cidades e concluiu que o setor é o principal problema para 23% dos eleitores.

Em uma outra pesquisa, também divulgada pelo Datafolha, na última quinta-feira (7), o governo de Lula é apontado como estável. São 38% de aprovação dos brasileiros, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número acha ruim ou péssimo. A margem de erro média para as duas pesquisas é dois pontos para mais ou para menos.

O índice subiu seis pontos percentuais em comparação com uma pesquisa realizada em setembro. Na época 17% dos entrevistados diziam estar mais preocupados com a saúde. Porém, a saúde também foi foco preocupações do brasileiro durante todo o governo Bolsonaro segundo o Datafolha. Em dezembro de 2020, no auge da crise provocada pela pandemia da Covid-19, 30% apontavam o setor como prioritário.

Datafolha: Outras problemáticas

No geral, o cenário apontado pelo Datafolha não é favorável ao governo atual em 14 setores. Entretanto, em 11 deles a aprovação é maior do que a registrada pelo antecessor e rival político. Na área da economia, eles empatam (Lula com 24% de aprovação, Bolsonaro, com 25%).

Outros setores que preocupam o brasileiro são a corrupção (8%), a fome/miséria (7%), o desemprego (7%), a economia (6%) e a gestão do governo (4%). Empatados em 2% estão políticas públicas, área social, e inflação, com o meio ambiente marcando 1%.


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