05 de dezembro de 2025
Crise institucional

Daniel Vilela critica decisão do STF sobre prisão de Bolsonaro e cobra equilíbrio institucional

Vice-governador de Goiás e pré-candidato ao governo em 2026, Daniel Vilela afirma que momento exige serenidade e alerta para risco de cerceamento de liberdades individuais
O vice-governador também criticou o caráter monocrático da decisão do ministro Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação.
O vice-governador também criticou o caráter monocrático da decisão do ministro Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação.

O vice-governador de Goiás e pré-candidato ao governo estadual nas eleições de 2026, Daniel Vilela (MDB), se manifestou de forma crítica à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota publicada em suas redes sociais nesta terça-feira (6), Vilela cobrou equilíbrio entre os Poderes e advertiu para os riscos de decisões judiciais que, segundo ele, acentuam a polarização política e podem comprometer direitos fundamentais.

“O que o Brasil mais precisa agora é de equilíbrio e serenidade”, afirmou o emedebista. Para ele, a ordem de prisão contra Bolsonaro inflama ainda mais o cenário político do país e “soa como um cerceamento de liberdades individuais”.

Segundo Vilela, é dever da Suprema Corte garantir um julgamento justo, transparente e imparcial, especialmente em um caso de grande repercussão nacional como este. “Um julgamento justo, sem precipitação, é o mínimo que se espera da Suprema Corte. Ainda mais num caso tão rumoroso e que mexe com a nação”, declarou.

O vice-governador também criticou o caráter monocrático da decisão do ministro Alexandre de Moraes e ressaltou que o STF, ao interpretar a Constituição, não pode ignorar o contexto social e político do país. “Tem que pesar a extensão do impacto das suas decisões, ainda mais as monocráticas. Espero que o STF reveja sua posição”, pontuou.

Em defesa de princípios constitucionais, Daniel Vilela reforçou que Bolsonaro, como qualquer cidadão, tem o direito de se manifestar e se defender até que haja um julgamento definitivo. “Nada mais justo que garantir a Bolsonaro o direito de se manifestar, de se defender, enquanto seu julgamento não for encerrado.”

Por fim, o vice-governador reiterou seu compromisso com a liberdade de expressão, que, segundo ele, é uma prerrogativa de todos os brasileiros. “Cabe ao Supremo zelar pelas garantias constitucionais”, concluiu.


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