12 de setembro de 2024
Em transição • atualizado em 03/07/2024 às 18:31

Custo da Comurg reduz em R$ 17 mi; empresa ainda mantém 36 serviços para a Prefeitura

A partir do dia 15 de julho, a companhia deixará de fazer serviços de coleta e varrição, que se tornarão responsabilidade do Consórcio Limpa Gyn
O presidente da Comurg, Rodolpho Bueno detalhou readequações. Foto: Diário de Goiás
O presidente da Comurg, Rodolpho Bueno detalhou readequações. Foto: Diário de Goiás

Em processo de transição de transferência de serviços prestados à capital para a empresa terceirizada Consórcio Limpa Gyn há mais de dois meses, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) já teve redução de custos de R$ 17 milhões. Dos 39 serviços especificados em contrato com a Prefeitura de Goiânia, a companhia já deixou de realizar três, transferidos para a nova empresa de limpeza urbana.

Ao Diário de Goiás, o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno, detalhou que a companhia ainda possui 36 serviços sendo prestados à Prefeitura. De acordo com ele, a transferência completa de algumas demandas, como a coleta orgânica, já foi concluída. “Estávamos numa transição já há uns dois meses. A transição da coleta orgânica na cidade, coleta de remoção e parte de varrição. E nesse período, que se encerrou na última segunda-feira (1º/7), a coleta orgânica passou totalmente para o consórcio Limpa Gyn”, destacou Bueno.

Conforme Bueno, a partir da próximo dia 15 de julho, além da coleta orgânica, a companhia deixará de prestar também o serviço de coleta seletiva. Com a diminuição da demanda, a empresa precisou se readequar, com realocação de funcionários e devolução de materiais alugados, que eram utilizados nos trabalhos. “Todo maquinário envolvido nos serviços que a gente deixou de prestar serão devolvidos. Então, para haver uma compensação da perda de receita com o custo que a gente tem que diminuir, também vamos realocar esses servidores e os serviços que executamos”, explicou o presidente.

Segundo o presidente da Comurg, o contrato da companhia com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) era de até R$ 56 milhões por mês, dependendo dos serviços prestados. No entanto, com a perda de demandas, os custos diminuíram gradualmente. “Há previsão de uma perda de receita da Comurg em torno de R$ 17 milhões, desses serviços que vamos deixar de executar para a Prefeitura de Goiânia”, ressaltou Rodolpho.

Ao logo desse tempo de transição, a Comurg já deixou de realizar os trabalhos de varrição, coleta orgânica, coleta de remoção e, por último, a partir do dia 15, também a coleta seletiva. Entre os 36 itens que continuam sendo de responsabilidade da companhia estão: roçagem de vias e canteiros centrais, limpeza de mananciais, plantio de árvores, poda de árvores, varrição, pintura de meio-fio, roçagem de lotes, urbanização e manutenção de praças.


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