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Categorias: Esportes
| Em 8 anos atrás

Cuca chega ao Palmeiras tentando aliviar pressão em cima do elenco

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Para o técnico Cuca, o principal adversário do Palmeiras nesta temporada será a pressão que clube impôs a si próprio após a conquista do título brasileiro no ano passado e os investimentos milionários feitos para esta temporada -só a Crefisa, patrocinadora do time, já gastou cerca de R$ 64 milhões em contratações.

Segundo o treinador, apresentado na tarde desta terça-feira (9) no Centro de Treinamento do clube, essa pressão já fez mal para a equipe, que demitiu o técnico Eduardo Baptista após a eliminação no Campeonato Paulista e derrota para o Jorge Wilsterman na Libertadores.

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“O Palmeiras se auto pressionou por achar que vai ganhar tudo. E isso foi prejudicial até para o Eduardo [Baptista], que não ganhou um título e já teve uma cobrança muito grande. E ele vinha fazendo uma campanha muito boa no aproveitamento de pontos [o Palmeiras fazia a melhor campanha do Paulista quando foi eliminado]”, afirmou Cuca.

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“Isso atinge o treinador, o jogador, que fica pressionado. O Palmeiras investiu muito, mas o futebol não é assim”, completou, lembrando o caso do Novo Hamburgo, que mesmo com um investimento bem menor que os times grandes do Rio Grande do Sul acabou ficando com o título inédito do Campeonato Gaúcho.
O técnico também fez elogios ao trabalho de Eduardo Baptista.

“O Eduardo passou uma sensação muito boa para quem assistia aos jogos, sobre ficar com a posse de bola, controlar o jogo. Infelizmente, não chegou à final do Paulista. Em diversas ocasiões, a gente viu o Palmeiras jogando bem, buscando o resultado, com alma. Particularmente, acho que ele fez um trabalho bom.”

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Para que a pressão diminua, o treinador paranaense pediu que o clube tenha uma atitude mais “mineira”, agindo com mais humildade e não se deixando influenciar por cobranças exageradas.

“Pode ganhar tudo, mas não precisava falar. Tem que trabalhar quietinho, como mineiro, pelos cantinhos. Hoje, o Palmeiras ganhar de 1 a 0 é questionado, porque não convenceu. Isso é uma coisa que nós mesmos nos cobramos. Vendo de fora, acho que é algo desnecessário. A responsabilidade existe, mas não precisa falar nela todo dia”, afirmou.

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