07 de agosto de 2024
GOLPE

Criminosos se passam por grandes empresas para aplicar golpe do exame admissional

Na nova modalidade do golpe, os criminosos entram em contato via SMS se passando por portais de emprego conhecidos
No primeiro contato, um número de WhatsApp acompanhado de uma falsa oportunidade de emprego é enviado. (Foto: Anita Kot)
No primeiro contato, um número de WhatsApp acompanhado de uma falsa oportunidade de emprego é enviado. (Foto: Anita Kot)

Criminosos têm se passado por grandes empresas para aplicar golpes cobrando por exame admissional de trabalhadores desempregados. O exame é responsabilidade do empregador, gerando maior necessidade de ficar atento cada receba alguma solicitação do tipo. As informações são do g1.

No golpe, o trabalhador recebe uma mensagem via SMS em nome de portais de emprego conhecidos como por exemplo o Infojobs e o Catho. No primeiro contato, um número de WhatsApp acompanhado de uma falsa oportunidade de emprego é enviado e, para atrair candidatos, são usados nomes de empresas já consolidadas.

As vítimas recebem informações sobre a “vaga” ao entrar em contato com o suposto recrutador, que avisa que esses candidatos estão “pré-aprovados”, mesmo sem entrevista. Os criminosos então pedem que a vítima envie uma série de documentos, além de cobrar o pagamento do exame admissional.

Vítimas

Uma vítima, Ramon Oliveira de 29 anos, afirma que fez o pagamento de R$ 160, mas não recebeu nenhuma resposta posteriormente. Mesmo que a taxa seja paga diretamente na clínica, o suposto recrutador garante que o dinheiro será reembolsado quando o candidato começar a trabalhar.

Ramon conta que recebeu um SMS de um golpista que dizia ser do Infojobs, informando que estava sendo selecionado para uma entrevista na Eneva, empresa que a vítima já havia se candidatado. Ele estava há mais de um ano desempregado e acreditou que seria uma oportunidade de voltar para o mercado de trabalho.

Após marcar uma entrevista presencial, foi orientado a entrar em contato com a clínica por WhatsApp para agendar o exame admissional e que, caso peçam a guia de encaminhamento carimbada e assinada, seria para realizar o pagamento para a clínica e enviar a nota fiscal. Assim, a promessa era que a guia de encaminhamento fosse feita junto ao estorno.

Depois de realizar o pagamento, a recrutadora e a clínica sumiam imediatamente. Por isso, Ramon foi até o endereço da Eneva e encontrou 15 pessoas na mesma situação, sendo que todas as vítimas foram orientadas a abrir um boletim de ocorrência.

Orientações

As orientações consistem em não efetuar pagamento caso receba mensagens como as que Ramon recebeu e que, caso caia nesse tipo de golpe, a vítima deve ir até o banco para tentar o ressarcimento do valor, além de registrar um boletim de ocorrência.


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