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Criada Frente Parlamentar sobre Energias Renováveis

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) agora conta com uma Frente Parlamentar sobre Energias Renováveis. A frente foi instalada nesta terça-feira, 26, em sessão presidida interinamente pela deputada Rosângela Rezende (Agir).

A instalação do grupo foi sugerida pelo deputado Lincoln Tejota (UB). Ele ficará à frente dos trabalhos. Os parlamentares envolvidos pretendem fomentar o uso e o desenvolvimento das energias renováveis no Estado de Goiás.

Além de Rezende e Tejota, o grupo é composto pelos deputados Bia de Lima (PT), Dra. Zeli (UB), Karlos Cabral (PSB), Vivian Naves (PP), Dr. George Morais (PDT), Cairo Salim (PSD), Fred Rodrigues (DC), Wagner Neto (SD) e Mauro Rubem (PT).

Aquecimento preocupa

Após aprovação do Regimento Interno, Rosângela Rezende alertou para a importância de uma frente parlamentar focada em energias renováveis. Atualmente, o mundo todo se preocupa com o aquecimento global.

A deputada evidenciou ainda a atuação do Governo de Goiás em prol da preservação do meio ambiente e a sustentabilidade, no Estado. Ela citou, em especial, a criação de programas como Desmatamento Ilegal, Consórcio Brasil Verde e Virada Ambiental.

Desenvolvimento

O diretor de regulação em assuntos legislativos da Casa dos Ventos, empresa que desenvolve projetos de geração renováveis, Pedro Dittrich participou da instalação da frente na Alego. Ele destacou a importância das energias renováveis para o desenvolvimento, não apenas do Estado, mas do País todo.

“Quando se faz um movimento desses, com a união de forças para desenvolver uma determinada causa, os resultados são melhores e mais rápidos”, declarou ele.

Atividades

A Frente Parlamentar das Energias Renováveis tem como missão buscar meios de, entre outras atividades, induzir o maior consumo de energias renováveis consumidas no Estado de Goiás.

Além disso, o grupo deve incentivar a agregação de valor nas atividades agrícolas através de processamento de grãos para produção de biocombustíveis, especialmente o SAF (sigla em inglês para Combustível Sustentável de Aviação), metanol, hidrogênio, amônia, entre outros.

Eletrificação das lavouras

Também lhe compete incentivar a eletrificação das lavouras por intermédio de incentivos à irrigação, entre outros meios.

Ela deve ainda incentivar a produção de fertilizantes verdes no Estado; bem como desenvolver demais indústrias e atividades verdes para as quais o Estado de Goiás é naturalmente vocacionado ou que pode alcançar vantagens competitivas relevantes.

Além disso, também compete a ela fomentar o desenvolvimento de programas de formação e capacitação da mão de obra necessária para o desenvolvimento das energias renováveis em Goiás.

Incentivo a investimentos

A frente parlamentar pretende ainda atuar pelo crescimento econômico robusto e sustentável do Estado, por meio das fontes renováveis de energia. Para tal, vai incentivar investimentos em geração de energia renovável e nas indústrias que façam uso dessas energias. Além disso, cabe a ela articular pela aprovação célere das proposições legislativas que aperfeiçoem a legislação vigente, assegurando os ajustes que se fizerem importantes nos textos em discussão na Alego.

Por fim, cabe ainda estimular a eletrificação sustentável e limpa da economia estadual, como vetor de desenvolvimento”.

Política para estimular uso está na CCJ

Coincidentemente, durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego também nesta terça, o deputado Amilton Filho (MDB) pediu vista do projeto de lei n° 1490/23. O projeto institui justamente a Política Estadual de Estímulo à Utilização de Energia Renovável no Estado de Goiás.

O projeto é de autoria do deputado Clécio Alves (Republicanos). O relator do texto, deputado Lincoln Tejota (UB), assinou pela aprovação da iniciativa. O pedido de vista, porém, comprometeu o andamento do texto que deverá, agora, ser votado nos próximos encontros, conforme divulgado pela Alego.

Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.

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