A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta segunda-feira (22) o resultado de uma pesquisa realizada sobre o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que aumentou nos últimos três meses.
Segundo a CNI, o ICEI varia de zero a cem, considerando que quanto mais abaixo de 50 pontos, maior é o pessimismo dos empresários. No entanto, o crescimento do ponto de dezembro a fevereiro foi de 37,1. Em janeiro, o crescimento foi de 0,6 e em fevereiro, de 0,5 ponto.
Ainda de acordo com a pesquisa, desde outubro de 2015 houve uma alta de 2,1 pontos no indicador. A CNI destacou que está em curso uma trajetória de crescimento do Índice de Confiança, mas que ainda não é certo. “O índice permanece muito baixo: 12,9 pontos abaixo da linha divisória entre confiança e falta de confiança”, ressalta a CNI na pesquisa.
O aumento do ICEI está relacionado às grandes empresas, que tem índice de 38,6. As médias indústrias registraram indicador de 35,8 e as pequenas, 35,5 pontos. Para o economista Marcelo Azevedo, da Confederação, a confiança de grandes empresas poderá estimular as pequenas. “As grandes empresas têm uma enorme importância em cadeias produtivas e, se o aumento da confiança continuar, poderá se traduzir em elevação da demanda por matérias-primas”, afirma.
Entre os segmentos industrias com menor pessimismo, está a indústria extrativa, com 41,4 pontos. O Índice de Confiança da indústria de transformação foi de 37,2 pontos. A mais pessimista é a de construção, com 36,4 pontos.
Esta pesquisa foi feita com 3.070 empresas entre os dias 1º e 18 de fevereiro. Entre elas, 1.212 empresas são pequenas, 1.157 são médias e 701 são de grande porte.