O deputado federal e candidato ao Senado pelo Republicanos, João Campos, disse, durante sabatina realizada por O Popular e CBN Goiânia, nesta sexta-feira (09/09), que não mudou sua relação de amizade com o pastor Gilmar Santos, acusado de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
“Um dos pastores, como sempre deixei transparente, que é o pastor Gilmar, é meu amigo há quase 40 anos. A citação dele em relação ao MEC, e que até hoje não foi comprovado nada concreto, não afasta minha relação. Continuo sendo amigo do pastor Gilmar”, declarou.
João Campos chegou a empregar em seu gabinete, na Câmara dos Deputados, uma filha do pastor em questão. Questionado sobre se essa prática continuará, caso seja eleito senador, disse que não tem condições de prever o futuro.
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“Não tendo a capacidade de antever os fatos, pode ocorrer que, sendo senador, eu admita alguém que seja filha de um pastor ou qualquer cidadão goiano e que seja qualificado e, no futuro, apareça algum desvio de conduta. Aí, no futuro, eu tenho que tomar previdência”, afirmou.
Ministros do STF
O candidato do Republicanos tem focado, em sua campanha, na questão do ativismo judicial. Na sabatina, ressaltou que pretende atuar no sentido de dar prosseguimento a pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não é razoável que, havendo tantas representações contra um ou outro ministro do Supremo, o presidente do Senado se apequene, fique omisso, não decida e sequer dê direito de defesa para esse ministro que está sendo apontado como tendo cometido algum abuso”, pontuou.
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