07 de agosto de 2024
IMUNIZAÇÃO

Conselho de Medicina promove pesquisa sobre obrigatoriedade de vacinação da Covid-19

Discussão sobre imunização contra Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses já foi realizada em Câmara Técnica
Vacinação contra a Covid-19 já está incluída no Calendário Nacional de Vacinação desde o dia 1º de janeiro. (Foto: CFM)
Vacinação contra a Covid-19 já está incluída no Calendário Nacional de Vacinação desde o dia 1º de janeiro. (Foto: CFM)

Uma pesquisa para avaliar a opinião dos médicos brasileiros sore a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 foi iniciada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A iniciativa visa definir se a imunização será obrigatória em crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses e é conduzida pelo site do Conselho. Entretanto, a medida foi criticada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

O estudo promovido pelo CFM, questiona se a aplicação do imunizante deveria ser obrigatória e se já atendeu crianças com diagnóstico ou complicações geradas pela Covid-19, além de perguntar se os pais têm direito de optar pela não vacinação do menor.

A vacinação contra a Covid-19 já está incluída no Calendário Nacional de Vacinação desde o dia 1º de janeiro deste ano. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização é a principal medida de combate a Covid-19.

Em nota, a SBIm afirmou que a pesquisa proposta pelo CFM equipara crenças pessoais à ciência pode gerar insegurança na comunidade médica, afastando a população das salas de vacinação.

A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 foi criada em 2021 pelo Ministério da Saúde para avaliar aspectos técnicos e científicos para enfrentamento da doença.  Ao g1, a presidente da SBIm, Mônica Levi, afirmou, portanto, que não faz sentido a pesquisa acontecer.

“Nós consideramos que não faz sentido o Conselho Federal de Medicina fazer uma pesquisa sobre a opinião médica de algo que já foi discutido pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19″, ressaltou ao g1 Mônica Levi, presidente da SBIm”, afirma.


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