A Conmebol abriu nesta quinta-feira (18) um processo contra a Chapecoense pela escalação irregular do zagueiro Luiz Otávio, que inclusive marcou o gol da vitória da equipe brasileira na última quarta (17), na vitória por 2 a 1 sobre o Lanús, pela Libertadores. O clube catarinense tem até segunda-feira (22) para apresentar sua defesa.
A reportagem apurou que a entidade sul-americana deve decidir se a Chape será ou não punida na própria segunda, ou, no máximo, no início da tarde de terça-feira (23), dia em que a equipe entra em campo pela última rodada do Grupo 7 da competição continental.
O regulamento de disciplina da Conmebol prevê que a utilização de jogador irregular, se confirmada, configura derrota de 3 a 0 para o time que descumpriu a regra.
Ou seja, se a Chapecoense realmente for punida, já não terá mais chances de classificação às oitavas de final da Libertadores.
Ainda segundo apuração da reportagem, a Conmebol enviou a comunicação da suspensão do zagueiro Luiz Otávio para a CBF, que encaminhou para a FCF (Federação Catarinense de Futebol), que teria que enviar para a Chapecoense. O documento foi enviado dias antes do jogo da última quarta (17), e não momentos antes de a bola rolar, como afirma o time catarinense.
ENTENDA O CASO
Tudo começou contra o Nacional-URU, quando o zagueiro Luiz Otávio foi expulso na partida que terminou com derrota por 3 a 0 para os uruguaios. Para a Chapecoense, a suspensão era apenas de um jogo e já havia sido cumprida na decisão da Recopa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, conforme havia recomendado a Conmebol.
No entanto, minutos antes do jogo contra o Lanús, na última quarta, surgiu a informação de que o zagueiro teria sido julgado pela expulsão contra o Nacional na quarta rodada da competição continental e teria sido punido com três partidas de suspensão e mais uma multa de US$ 3 mil dólares (R$ 9,4 mil). Essa nova informação, segundo a Chape, teria chegado minutos antes de o jogo começar.
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