Alimento peruano é uma raiz e não é novidade, mas, vez ou outra, volta a ficar em destaque para quem procura novos alimentos saudáveis. (Foto: reprodução)
Todos os dias surgem novas promessas de produtos, remédios ou alimentos que prometem milagres do emagrecimento ou aumento da libido. Desta vez tem se falado na Maca Peruana, alimento peruano conhecido como “viagra dos incas” ou “milagre dos Andes” que dizem fazer essas duas coisas e ainda desintoxicar o corpo.
Natural e, claro, vegano por ser uma planta, a Maca Peruana é originário do Peru, obviamente, e faz parte da dieta andina desde antes do Império Inca. Com nome científico de Lepidium meyenii, a planta cresce em regiões de grandes altitudes nas montanhas da Cordilheira dos Andes, e por isso, seu ambiente natural é rochoso, infértil e frio.
Em uma rápida pesquisa na internet já é possível que muitos complementos alimentícios ou medicamentos já usam a planta em seus compostos, ou seja, não é novidade aqui no Brasil. Mesmo assim, de tempos em tempos, fica famosa novamente, já que tem um alto valor nutricional e um popular poder afrodisíaco.
O suplemento do alimento peruano, por sua vez, é obtido através da moagem da raiz, que tem formato semelhante ao nabo, podendo ser consumido em pó ou em cápsulas.
Dentre os benefícios do consumo, estão as promessas de melhorar a vitalidade e a fertilidade, aumentar a libido e ajudar na desintoxicação do corpo. Apesar de ser rica em carboidratos, o alimento/suplemente também tem muitas fibras, então, sim, se agregado a uma dieta saudável e exercícios físicos, pode ajudar no emagrecimento.
A Maca Peruana ainda possui vitaminas, minerais, proteínas e fitonutrientes, como macamindes, macaína e glicosinolatos, este último presente em couves, repolhos e brócolis. Um estudo realizado no Peru, inclusive, envolvendo pessoas entre 40 e 75 anos, afirmou que o consumo da raiz ajudou em um envelhecimento mais saudável.
Por fim, o alimento peruano ainda tem ômega 3 e ômega 9, este último que ajuda na redução do nível total do “colesterol ruim” (LDL) e aumenta as taxas do “colesterol bom” (HDL). Em quantidades adequadas, o HDL protege as artérias e dificulta a entrada do LDL, já o excesso do LDL pode aumentar a chance de problemas cardiovasculares.
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