Tecnologia

Economia de energia: conheça a nova tecnologia que pode substituir o Bluetooth em breve

Já se vão quase 30 anos da invenção do Bluetooth, desenvolvido em 1994, para que, agora, pesquisadores da Universidade de Sussex, no Reino Unido, conseguissem encontrar uma nova tecnologia que tem um grande potencial para substituí-lo. De acordo com o que foi divulgado, a invenção é mais eficiente e gasta menos energia para transmitir dados.

A melhoria está no poder de conectar dispositivos melhorando a vida útil da bateria. Os pesquisadores Robert Prance e Daniel Roggen, responsáveis pela nova tecnologia, desenvolveram o uso de ondas elétricas, enquanto o Bluetooth e demais tecnologias usam ondas eletromagnéticas para criar as formas de transmissão de dados de baixa potência a curta distância.

Vale lembrar que, assim como o Bluetooth, o Wifi e 5G também dependem do fator eletromagnético que exige muita bateria dos aparelhos, mas a modulação de campo elétrico utiliza ondas elétricas de curto alcance, que consomem muito menos energia.

“Podemos melhorar a vida útil da bateria da tecnologia, por exemplo, usando modulação de campo elétrico em vez de Bluetooth. Esta solução não só tornará as nossas vidas muito mais eficientes, como também abrirá novas oportunidades para interagir com dispositivos em casas inteligentes”, diz em Daniel Roggen em comunicado sobre a nova tecnologia.

Um outro ponto muito positivo do desenvolvimento, é o baixo custo da sua produção e uso. “Se fosse produzido em massa, a solução poderia ser miniaturizada em um único chip e custar apenas alguns centavos por dispositivo, o que significa que poderia ser usada em todos os dispositivos em um futuro não muito distante”, completa Daniel.

O desenvolvimento dessa tecnologia, porém, mesmo com potencial em mudar toda maneira como usamos dispositivos na vida cotidiana não tem expectativa para começar a ser usada. Apesar disso, a promessa é de que, quando começar, será possível, por exemplo, permitir a troca de números de telefone simplesmente com um aperto de mão. Tudo vai depender das parcerias industriais para que a criação dos pesquisadores entre em ação no mercado.

Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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