Apesar de ter o serviço de coleta seletiva de lixo bem avaliado por 60% da população de Goiânia entrevistada pela Grupom em parceria exclusiva com o Diário de Goiás e publicada nesta quarta-feira (20/04) pelo portal, o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges avalia que há espaço para melhoras e deixar a capital cada vez mais limpa. “A gente sempre tem que melhorar. Eu estou assumindo a empresa agora. A determinação do prefeito Rogério Cruz é que tenhamos muita atenção com a saúde pública e a limpeza urbana e a coleta de lixo envolve saúde pública”, pontuou ao DG.
De acordo com Borges sua principal missão neste momento em que está assumindo o órgão é deixar a “população tranquila”. “Deixar Goiânia limpa, não deixar resíduos para trás e deixar a população tranquila sabendo que nós vamos fazer a coleta como deve ser feita”, destacou. Por isso, monitoramentos trimestrais são realizados pela empresa para avaliar a prestação do serviço.
“Nós temos uma logística e avaliamos trimestralmente as rotas que fazemos, se estamos adequados, se estamos conseguindo recolher a quantidade e a tonelagem que pegamos por região. Eu vou avaliar a pesquisa e o que pode ser melhorado a partir dela”, destacou ressaltando que irá cruzar os dados do levantamento feito pela Grupom em parceria com o DG e as informações que sua equipe técnica já possui.
De acordo com Borges, existe todo um planejamento para que o serviço seja minimamente eficiente. “A Comurg tem uma logística e planejamento por trás da coleta de lixo. Há quatorze anos, nós tínhamos cerca de 60 a 70 caminhões que faziam o serviço em Goiânia. Para você ter uma ideia, hoje temos em torno de 100 caminhões para essa logística. Planejamos as rotas para tentar dar uma maior eficiência na coleta de lixo que é em dias alternados e nos setores mais centralizados essa coleta é feita diariamente”, pontua.
Ele também sustenta que é necessário mais campanhas de conscientização que incentivem a população a fazerem o manuseio do descarte correto de resíduos. “Nós precisamos nos conscientizar, saber fazer o descarte correto. Todos nós somos responsáveis pela destinação do lixo que produzimos. Temos de saber onde destiná-lo no lugar adequado para que o poder público faça a coleta do lixo. A gente pede a conscientização da população para isso: aos horários e os dias. Estamos tentando otimizar e melhorar a coleta a cada dia e que possamos ser referência na coleta de lixo em Goiânia”, pondera.
Levantamento mostra que 60% da população de Goiânia tem avaliação positiva da coleta de lixo da capital
O serviço de coleta de lixo realizado pela Prefeitura de Goiânia nos bairros da capital é considerado satisfatório por uma parcela significativa dos entrevistados em levantamento realizado pela Grupom Consultoria Empresarial, em parceria exclusiva com o Diário de Goiás, que vai medir a satisfação da população que vive na capital com relação aos serviços que o Poder Municipal oferece. 44,8% dos entrevistados avaliam que os trabalhos da Comurg vão bem, enquanto 15,2% já consideram o serviço “ótimo”, somando os 60% que melhor avaliam o serviço. A empresa avaliou também em notas, o serviço da empresa municipal ao longo dos últimos quatro meses.
No total, foram 3.313 entrevistados que moram na capital. A empresa pediu para que os entrevistados avaliassem por meio de notas (0 a 10) cada serviço público prestado pela Prefeitura de Goiânia. Também foram mensurados iluminação pública, limpeza de ruas, policiamento e segurança, sinalização de trânsito, prédios das escolas municipais, conservação de ruas e avenidas, atendimento à saúde, assistência social, conservação de calçadas, opções de lazer e esportes, transporte coletivo e creche.
No primeiro levantamento, a empresa elencou a coleta de lixo como alvo para avaliação entre os moradores. As coletas de dados foram quinzenais entre a primeira semana de dezembro e a segunda quinzena de fevereiro. O Diário de Goiás irá publicar periodicamente os outros serviços. A nota geral que a população deu ao serviço de coleta de lixo foi 6,18. É a melhor avaliação recebida pela Prefeitura de Goiânia entre os diversos trabalhos prestados,
Quando as coletas começaram a ser feitas na primeira semana de dezembro, a nota média que o serviço teve foi de 6,87. Quinze dias a avaliação melhorou fechando em 6,95. De lá para cá: 6,86, na primeira semana de janeiro, 6,74 (2ª janeiro), 6,78 (1º fevereiro) e 6,60 (2º fevereiro) fechando a avaliação com 6,18 na média. Entre aqueles que avaliaram, foi questionado como definiriam a administração por critérios. Dentro da média, 44,8% consideram boa, enquanto 15,2%, ótimo. 21,6% avaliam o serviço regular, enquanto 11,3% acreditam que ela é ruim e outros 4,9% cravaram que ela é péssima.
Reflexos na administração municipal
A Grupom também avaliou o impacto da coleta de lixo na imagem do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). Os que foram provocados na questão dos critérios de “péssima” a “ótimo”, foram convidados a darem suas respectivas notas ao prefeito. Os 15,2% que disseram “ótimo” deram uma nota média de 6,30 para o republicano. Aqueles que responderam “bom”, 5,42, enquanto os que disseram “regular”, 4,25. “Ruim”, 3,99 e “péssimo”, 2,43. A empresa constatou a hipótese de que quanto melhor o serviço público melhor é a avaliação do gestor já que o serviço reflete uma boa nota ao republicano.
Veja abaixo a estratificação quinzenal da avaliação municipal na figura do prefeito Rogério Cruz:
Veja o impacto na avaliação do prefeito e sua evolução quinzenal
Dados regionalizados
Os moradores ouvidos nos bairros da região Central e Sul de Goiânia são os que mais sentem-se contemplados com bons serviços de coleta de lixo recebendo 7,17 na nota média do trimestre. A região Noroeste também alcançou a mesma média. Já a região leste está abaixo da média com 5,93. A região Oeste ficou com 5,85.
Abaixo a evolução quinzenal sem os gráficos:
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